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Notícias
01
fev
2013
(REFLORESTAMENTO)
Reflorestamento com o uso de eucalipto é melhor
Alguns produtores rurais acreditam que os eucaliptos absorvem muita água do solo e, por este motivo, acreditam que substituir as árvores pela Acacia mangium, uma variedade também utilizada para reflorestamento poderia ser um bom negócio.
De acordo com a engenheira agrônoma Elisia Galvão, a substituição do eucalipto pela Acacia mangium não é vantajosa, pois “o que um eucalipto consome de água em sete anos é bem menor do que o consumo de uma lavoura de soja.” Trata-se apenas de um mito e, no caso do produtor, é recomendável ele prosseguir com o reflorestamento através do eucalipto.
Nos casos onde os produtores já tenham iniciado a troca do eucalipto pela Acacia mangium, eles deveram remover os tocos que restam no solo – proveniente das podas de árvores –, pois eles podem brotar novamente. Neste caso, pode-se impedir a rebrota inclusive com o auxílio de produtos químicos que retardam este processo e deixam por conta da natureza a decomposição dos brotos.
Elisia Galvão também recomenda que o produtor plante as acácias nas entrelinhas, ou seja, entre uma linha e outra de eucalipto ele deve plantar uma linha de acácia (plantio florestal misto).
Árvore de crescimento precoce, o eucalipto se reproduz através de sementes (reprodução sexuada) e dos clones, uma matriz (broto) que origina outras árvores. Também há uma variação entre os cortes, pois o eucalipto de semente tem uma poda inicial de 10 a 12 anos, sendo que para obter uma madeira mais nobre espera-se de 20 a 24 anos. Já para o eucalipto clonado o corte pode variar entre 5 a 7 anos.
O eucalipto “não tem tantas exigências como outras culturas. Teoricamente ele se desenvolve em qualquer tipo de solo, qualquer tipo de condição climática. Existem diferenças entre as variedades, por exemplo, algumas sofrem mais com o déficit hídrico do que as outras. Mas, em geral, existem variedades específicas para cada região”, esclarece Elisia Galvão.
A Acacia mangium pertence à família Mimosaceae e é encontrada naturalmente em algumas regiões da Ásia e América Latina, se desenvolvendo bem em solos que permanecem úmidos, porém com boa drenagem ao longo dos anos.
De acordo com informações da Embrapa Roraima, a Acacia mangium teve boa adaptação no Brasil, sendo utilizada principalmente na produção de celulose e papel, lenha e carvão, fabricação de móveis e na construção civil, além de ser indicada em sistemas silvipastoris, produzindo sombra para outras culturas ou para o rebanho durante o pastejo, colaboram na apicultura devido à florada abundante (polinização) e na recuperação de áreas degradadas.
A reprodução da acácia ocorre através de sementes e o crescimento varia entre 2,5 a 3,5 metros por ano, sendo que o corte da árvore varia entre 7 a 10 anos ou 15 a 20 anos para o corte final ou para madeira de lei.
Para que execute o manejo e os levantamentos adequados das plantas na região é fundamental que o produtor peça auxílio para um engenheiro agrônomo ou florestal.
De acordo com a engenheira agrônoma Elisia Galvão, a substituição do eucalipto pela Acacia mangium não é vantajosa, pois “o que um eucalipto consome de água em sete anos é bem menor do que o consumo de uma lavoura de soja.” Trata-se apenas de um mito e, no caso do produtor, é recomendável ele prosseguir com o reflorestamento através do eucalipto.
Nos casos onde os produtores já tenham iniciado a troca do eucalipto pela Acacia mangium, eles deveram remover os tocos que restam no solo – proveniente das podas de árvores –, pois eles podem brotar novamente. Neste caso, pode-se impedir a rebrota inclusive com o auxílio de produtos químicos que retardam este processo e deixam por conta da natureza a decomposição dos brotos.
Elisia Galvão também recomenda que o produtor plante as acácias nas entrelinhas, ou seja, entre uma linha e outra de eucalipto ele deve plantar uma linha de acácia (plantio florestal misto).
Árvore de crescimento precoce, o eucalipto se reproduz através de sementes (reprodução sexuada) e dos clones, uma matriz (broto) que origina outras árvores. Também há uma variação entre os cortes, pois o eucalipto de semente tem uma poda inicial de 10 a 12 anos, sendo que para obter uma madeira mais nobre espera-se de 20 a 24 anos. Já para o eucalipto clonado o corte pode variar entre 5 a 7 anos.
O eucalipto “não tem tantas exigências como outras culturas. Teoricamente ele se desenvolve em qualquer tipo de solo, qualquer tipo de condição climática. Existem diferenças entre as variedades, por exemplo, algumas sofrem mais com o déficit hídrico do que as outras. Mas, em geral, existem variedades específicas para cada região”, esclarece Elisia Galvão.
A Acacia mangium pertence à família Mimosaceae e é encontrada naturalmente em algumas regiões da Ásia e América Latina, se desenvolvendo bem em solos que permanecem úmidos, porém com boa drenagem ao longo dos anos.
De acordo com informações da Embrapa Roraima, a Acacia mangium teve boa adaptação no Brasil, sendo utilizada principalmente na produção de celulose e papel, lenha e carvão, fabricação de móveis e na construção civil, além de ser indicada em sistemas silvipastoris, produzindo sombra para outras culturas ou para o rebanho durante o pastejo, colaboram na apicultura devido à florada abundante (polinização) e na recuperação de áreas degradadas.
A reprodução da acácia ocorre através de sementes e o crescimento varia entre 2,5 a 3,5 metros por ano, sendo que o corte da árvore varia entre 7 a 10 anos ou 15 a 20 anos para o corte final ou para madeira de lei.
Para que execute o manejo e os levantamentos adequados das plantas na região é fundamental que o produtor peça auxílio para um engenheiro agrônomo ou florestal.
Fonte: Rural Centro
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