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Notícias
17
jan
2013
(MADEIRA E PRODUTOS)
O eucalipto arco-íris
Pode parecer estranho, mas a foto ao lado não é arte de grafiteiro, muito menos fruto de imaginação de uma criança. O nome científico dessa espécie de Eucalipto é Eucalyptus deglupta Blume, conhecida como Eucalipto Arco-íris. A palavra deglupta deriva do latim degluptere, que significa perda da casca ou descamação da pele, referindo-se à forma como ocorre o processo de separação da casca. É exatamente esse processo que resulta na coloração vistosa do seu tronco. Ao mover a casca ao longo do ano, o verde escurece para dar tons de azul, roxo, marrom, laranja, rosa ocre, dentre outros.
A espécie, nativa do sul das Filipinas, Indonésia e Nova Guiné, já pode ser encontrada em várias regiões tropicais como Porto Rico, Ilhas Salomão, Fiji, Samoa, Taiwan, Malásia, Costa do Marfim, Costa Rica, Honduras, Brasil, Cuba e Porto Rico (FAO, 1979), pelo rápido crescimento em áreas ensolaradas, úmidas e de boa drenagem. Em condições ideais, pode crescer até três metros em um ano e isto fez com que o seu cultivo, assim como de outras espécies de eucalipto, se voltasse para a indústria do papel (FRANCIS, 1988).
Frazão, já em 1986, comparou E. deglupta e E. saligna quanto às características da madeira e propriedades da polpa Kraft, obtendo o E. deglupta superioridade nas características dimensionais das fibras e elementos de vasos da madeira, bem como melhores valores na polpa Kraft para resistência à tração, alongamento, arrebentamento e rasgo (FRAZÃO, 1986). É utilizada também como árvore ornamental e muito apreciada em jardinagem devido à beleza cênica proporcionada pelas suas cores marcantes.
O cerne do E. deglupta é de cor marrom avermelhada e o alburno é branco ou um rosa claro. O peso específico é maior para o material de florestas antigas (0,45-0,65 g por cm3) que o material de plantações jovens (de 0,35 a 0,40 g/cm3) (CHUDNOFF, 1984). O cerne é resistente aos besouros do gênero Lyctus, mas não resistente a cupins (FOREST PRODUCTS RESEARCH CENTER, 1970). A madeira não é durável quando em contato com o solo (TURNBULL, 1974), sendo mais utilizada para móveis, molduras, casas, edifícios e barcos (FOREST PRODUCTS RESEARCH CENTER, 1970). E. deglupta é também usado, de forma limitada, para lenha e carvão (NATIONAL ACADEMY OF SCIENCE, 1983). Os óleos aromáticos ocorrem em pequenas quantidades, em torno de 0,2 por cento, na folhagem (PENFOLD, 1961) e não têm interesse industrial. Apesar dessas utilidades, o uso mais frequente do E. deglupta se dá como árvore ornamental e de sombra, devido à sua casca atraente e ao rápido crescimento.
Para ler a nota completa e se inteirar do assunto, basta clicar aqui!
Camila Brás Costa
Mestre em Ciências Florestais
Polo de Excelência em Florestas
A espécie, nativa do sul das Filipinas, Indonésia e Nova Guiné, já pode ser encontrada em várias regiões tropicais como Porto Rico, Ilhas Salomão, Fiji, Samoa, Taiwan, Malásia, Costa do Marfim, Costa Rica, Honduras, Brasil, Cuba e Porto Rico (FAO, 1979), pelo rápido crescimento em áreas ensolaradas, úmidas e de boa drenagem. Em condições ideais, pode crescer até três metros em um ano e isto fez com que o seu cultivo, assim como de outras espécies de eucalipto, se voltasse para a indústria do papel (FRANCIS, 1988).
Frazão, já em 1986, comparou E. deglupta e E. saligna quanto às características da madeira e propriedades da polpa Kraft, obtendo o E. deglupta superioridade nas características dimensionais das fibras e elementos de vasos da madeira, bem como melhores valores na polpa Kraft para resistência à tração, alongamento, arrebentamento e rasgo (FRAZÃO, 1986). É utilizada também como árvore ornamental e muito apreciada em jardinagem devido à beleza cênica proporcionada pelas suas cores marcantes.
O cerne do E. deglupta é de cor marrom avermelhada e o alburno é branco ou um rosa claro. O peso específico é maior para o material de florestas antigas (0,45-0,65 g por cm3) que o material de plantações jovens (de 0,35 a 0,40 g/cm3) (CHUDNOFF, 1984). O cerne é resistente aos besouros do gênero Lyctus, mas não resistente a cupins (FOREST PRODUCTS RESEARCH CENTER, 1970). A madeira não é durável quando em contato com o solo (TURNBULL, 1974), sendo mais utilizada para móveis, molduras, casas, edifícios e barcos (FOREST PRODUCTS RESEARCH CENTER, 1970). E. deglupta é também usado, de forma limitada, para lenha e carvão (NATIONAL ACADEMY OF SCIENCE, 1983). Os óleos aromáticos ocorrem em pequenas quantidades, em torno de 0,2 por cento, na folhagem (PENFOLD, 1961) e não têm interesse industrial. Apesar dessas utilidades, o uso mais frequente do E. deglupta se dá como árvore ornamental e de sombra, devido à sua casca atraente e ao rápido crescimento.
Para ler a nota completa e se inteirar do assunto, basta clicar aqui!
Camila Brás Costa
Mestre em Ciências Florestais
Polo de Excelência em Florestas
Fonte: CIFlorestas
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