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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Atuação conjunta contra desmatamento
A extensão do desmatamento na Amazônia, resultante da soma dos pequenos assentamentos, é muito alto e o não-aproveitamento da área desmatada consolida a devastação na região. Foi essa certeza que levou o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a decidir atuar conjuntamente na gestão florestal dos assentamentos agrários da região. Neste sentido, foi assinado, ontem, em Brasília, um acordo de cooperação técnica entre os dois órgãos, aproveitando o Encontro Nacional dos Superintendentes do Incra e Delegados do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O superintendente do Incra em Belém, José Roberto Faro, esteve presente ao encontro e disse que esse acordo é altamente positivo, pois vai possibilitar ações mais eficientes contra o desmatamento, as queimadas e a extração ilegal de madeiras e minérios, à revelia do governo. Roberto Faro disse que o acordo visa conciliar reforma agrária, meio ambiente e desenvolvimento econômico a partir do controle das queimadas e do desmatamento praticados por trabalhadores rurais assentados na região.
Preservação do meio ambiente deve ser vista como fonte de renda A meta é criar um novo modelo de exploração que valorize a floresta como fonte de renda. Em pouco tempo, o governo quer eliminar as práticas agressivas ao meio ambiente, que tanto denigrem a imagem do Brasil no exterior. O diretor executivo do Incra para a região Amazônica, Raimundo Lima, acrescentou que o acordo de cooperação técnica permitirá um estudo mais aprofundado sobre o desmatamento em assentamentos, a elaboração de um inventário florestal nessas áreas e o aproveitamento da madeira que será derrubada. “É a primeira etapa de um grande programa que prevê o fim dos desmatamentos nos assentamentos em um futuro próximo”, enfatizou. Lima disse que, inicialmente, o Incra e o Ibama vão orientar os assentados para a importância de se manter as áreas de preservação permanente e permitir que os pequenos trabalhadores rurais, dentro das normas e com novas tecnologias, possam utilizar o potencial econômico da floresta através da prática do corte raso, que pode gerar até 30 metros cúbicos de madeira por hectare.
Inicia processo de racionalização do aproveitamento dos recursos Na etapa seguinte, Incra e Ibama vão disponibilizar alternativas de manejo florestal e comprovar aos assentados que esta atividade é superior a qualquer atividade agropecuária na região e mantém o patrimônio ambiental preservado para gerações futuras. “Não queremos fazer disso uma atividade econômica no assentamento. Vamos apenas promover o aproveitamento daquilo que ele geralmente queimava, transformava em cinza, e que nada deixava para o assentado”. Para o presidente do Ibama, Marcus Barros, “é importante mostrar que a floresta vale mais em pé do que abatida. E isso vale tanto para os grandes como para os pequenos assentamentos”. Para ele, o acordo firmado ontem entre o responsável pela concessão das áreas de assentamento e o responsável pela proteção dessas áreas marca o início da racionalização do aproveitamento dos recursos madeireiros dentro das pequenas propriedades.
Níveis alarmantes
“Não devemos nos preocupar apenas com os grandes assentamentos que, obviamente, desmatam na mesma intensidade da sua dimensão. Existe uma série de pequenos assentamentos que, somados entre si, registram níveis alarmantes de desmatamento”, alertou. Marcus Barros reconhece que abolir a queimada da cultura rural brasileira não é uma tarefa fácil, mas é perfeitamente viável através da comunhão entre Incra e Ibama. “Isso não se faz por decreto: a partir de hoje não haverá mais fogo”, afirmou, ressaltando que à medida que se substitui o fogo por novas tecnologias de desmatamento e de queimadas controladas é possível reverter este quadro. Como exemplo, Marcus Barros citou o caso das tradicionais queimadas em Roraima, que este ano quase não apareceram na mídia porque a incidência de desmatamento por fogo foi pouco expressiva.
Fonte: Amazonia.org.br – 15/09/2004
Preservação do meio ambiente deve ser vista como fonte de renda A meta é criar um novo modelo de exploração que valorize a floresta como fonte de renda. Em pouco tempo, o governo quer eliminar as práticas agressivas ao meio ambiente, que tanto denigrem a imagem do Brasil no exterior. O diretor executivo do Incra para a região Amazônica, Raimundo Lima, acrescentou que o acordo de cooperação técnica permitirá um estudo mais aprofundado sobre o desmatamento em assentamentos, a elaboração de um inventário florestal nessas áreas e o aproveitamento da madeira que será derrubada. “É a primeira etapa de um grande programa que prevê o fim dos desmatamentos nos assentamentos em um futuro próximo”, enfatizou. Lima disse que, inicialmente, o Incra e o Ibama vão orientar os assentados para a importância de se manter as áreas de preservação permanente e permitir que os pequenos trabalhadores rurais, dentro das normas e com novas tecnologias, possam utilizar o potencial econômico da floresta através da prática do corte raso, que pode gerar até 30 metros cúbicos de madeira por hectare.
Inicia processo de racionalização do aproveitamento dos recursos Na etapa seguinte, Incra e Ibama vão disponibilizar alternativas de manejo florestal e comprovar aos assentados que esta atividade é superior a qualquer atividade agropecuária na região e mantém o patrimônio ambiental preservado para gerações futuras. “Não queremos fazer disso uma atividade econômica no assentamento. Vamos apenas promover o aproveitamento daquilo que ele geralmente queimava, transformava em cinza, e que nada deixava para o assentado”. Para o presidente do Ibama, Marcus Barros, “é importante mostrar que a floresta vale mais em pé do que abatida. E isso vale tanto para os grandes como para os pequenos assentamentos”. Para ele, o acordo firmado ontem entre o responsável pela concessão das áreas de assentamento e o responsável pela proteção dessas áreas marca o início da racionalização do aproveitamento dos recursos madeireiros dentro das pequenas propriedades.
Níveis alarmantes
“Não devemos nos preocupar apenas com os grandes assentamentos que, obviamente, desmatam na mesma intensidade da sua dimensão. Existe uma série de pequenos assentamentos que, somados entre si, registram níveis alarmantes de desmatamento”, alertou. Marcus Barros reconhece que abolir a queimada da cultura rural brasileira não é uma tarefa fácil, mas é perfeitamente viável através da comunhão entre Incra e Ibama. “Isso não se faz por decreto: a partir de hoje não haverá mais fogo”, afirmou, ressaltando que à medida que se substitui o fogo por novas tecnologias de desmatamento e de queimadas controladas é possível reverter este quadro. Como exemplo, Marcus Barros citou o caso das tradicionais queimadas em Roraima, que este ano quase não apareceram na mídia porque a incidência de desmatamento por fogo foi pouco expressiva.
Fonte: Amazonia.org.br – 15/09/2004
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