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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Ônibus urbano ganha piso de madeira
Empresa lança produto com 15 anos de garantia; em yellow pine, é mais leve e custa 30% menos que o de alumínio. A empresa catarinense Battistella, há 43 anos especializada em casas e telhas de madeira, lançou no mercado nacional, um novo tipo de piso, todo em madeira, especialmente projetado para ônibus urbanos e rodoviários, motor-homes e vagões ferroviários. Com garantia de duração da ordem de 15 anos, é fabricado com yellow pine, tipo de pinus originário dos Estados Unidos, importado em 1964 e cultivado pela própria empresa em 45 mil hectares de áreas próprias, nos estados de Santa Catarina e Paraná.
Segundo o gerente de desenvolvimento de produção e mercado da Battistella, Sérgio Martini, as primeiras encomendas do novo piso foram feitas pela empresa fabricante de ônibus Induscar ( Carrocerias Caio ) de Botucatu, São Paulo, que fabrica entre 10 e 15 carros mensais. Os primeiros ônibus com piso de madeira são destinados à empresa gaúcha Carris, que ser a primeira do País a utilizar coletivos com o novo produto.
A expectativa da Battistella, que tem unidades nas cidades catarinenses de Lajes e Rio Negrinho e escritório comercial em Curitiba, é conquistar pelo menos 30% da frota de 30 mil ônibus urbanos do país, a partir do primeiro ano de seu lançamento.
Segundo dados do Sindicato Interestadual de Indústria de Materiais e equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), este ano a produção de ônibus no País será entre 22,5 mil a 23 mil unidades.
Escassez
Martini lembra que há 10 ou 15 anos os coletivos de passageiros urbanos utilizavam madeira no piso. O material foi substituído pelo alumínio com a escassez e encarecimento das madeiras de lei anteriormente utilizadas, como a imbuia, inicialmente substituída por madeiras menos nobres, de pouca resistência.
"O piso de madeira, garante o gerente da Battistella, é mais leve, 30% mais barato que o de alumínio, reduz o ruído do motor no interior dos veículos e não conduz calor, como o alumínio, material que além de reverberar muito é mais caro por ser eletro-intensivo" (grande consumidor de energia elétrica em sua fabricação ), afirma o fabricante.
Outra vantagem apontada por Martini é que a madeira, por ser proveniente de florestas plantadas e não precisar de gastar tanta eletricidade em sua produção, é ecologicamente correto.
Segundo ele, essas vantagens fazem com que os pisos de ônibus interestaduais até hoje sejam de madeira, apesar da sua pouca resistência atual, o que obriga as empresas a substituírem o piso a cada dois anos. A umidade e calor, combinados, tornam o ambiente ideal para a proliferação de fungos que causam o apodrecimento, informa Battistella.
Mercado
"O nosso piso, que utiliza tecnologia de proteção a fungos já utilizada na Europa, custa entre R$ 18 a R$ 30 o metro quadrado, dependendo do tipo de acabamento exigido pelo cliente, dura 15 anos, cinco a mais que a média de tempo de vida útil do próprio ônibus, que é de dez anos", aposta.
A Battistella contratou o ex-diretor aposentado da Scania, Roberto Cury, para realizar um trabalho de apresentação do novo piso a todas as empresas de ônibus e fabricantes do país. Cury iniciou a sua peregrinação em Curitiba, com uma visita à Urbs, empresa municipal que gerencia o transporte urbano de Curitiba e garante que a produção do novo piso será suficiente para atender a uma demanda de 10 mil ônibus produzidos anualmente no País. ,
Segundo ainda Cury, as placas de madeira podem ser confeccionadas em dimensões e padrões de acordo com as necessidades e exigências dos clientes, com ou sem pintura e atendendo as normas do Programa Nacional de Qualidade da Madeira (PNQM) da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci).
Sérgio Garschagen
Fonte: Gazeta
Segundo o gerente de desenvolvimento de produção e mercado da Battistella, Sérgio Martini, as primeiras encomendas do novo piso foram feitas pela empresa fabricante de ônibus Induscar ( Carrocerias Caio ) de Botucatu, São Paulo, que fabrica entre 10 e 15 carros mensais. Os primeiros ônibus com piso de madeira são destinados à empresa gaúcha Carris, que ser a primeira do País a utilizar coletivos com o novo produto.
A expectativa da Battistella, que tem unidades nas cidades catarinenses de Lajes e Rio Negrinho e escritório comercial em Curitiba, é conquistar pelo menos 30% da frota de 30 mil ônibus urbanos do país, a partir do primeiro ano de seu lançamento.
Segundo dados do Sindicato Interestadual de Indústria de Materiais e equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), este ano a produção de ônibus no País será entre 22,5 mil a 23 mil unidades.
Escassez
Martini lembra que há 10 ou 15 anos os coletivos de passageiros urbanos utilizavam madeira no piso. O material foi substituído pelo alumínio com a escassez e encarecimento das madeiras de lei anteriormente utilizadas, como a imbuia, inicialmente substituída por madeiras menos nobres, de pouca resistência.
"O piso de madeira, garante o gerente da Battistella, é mais leve, 30% mais barato que o de alumínio, reduz o ruído do motor no interior dos veículos e não conduz calor, como o alumínio, material que além de reverberar muito é mais caro por ser eletro-intensivo" (grande consumidor de energia elétrica em sua fabricação ), afirma o fabricante.
Outra vantagem apontada por Martini é que a madeira, por ser proveniente de florestas plantadas e não precisar de gastar tanta eletricidade em sua produção, é ecologicamente correto.
Segundo ele, essas vantagens fazem com que os pisos de ônibus interestaduais até hoje sejam de madeira, apesar da sua pouca resistência atual, o que obriga as empresas a substituírem o piso a cada dois anos. A umidade e calor, combinados, tornam o ambiente ideal para a proliferação de fungos que causam o apodrecimento, informa Battistella.
Mercado
"O nosso piso, que utiliza tecnologia de proteção a fungos já utilizada na Europa, custa entre R$ 18 a R$ 30 o metro quadrado, dependendo do tipo de acabamento exigido pelo cliente, dura 15 anos, cinco a mais que a média de tempo de vida útil do próprio ônibus, que é de dez anos", aposta.
A Battistella contratou o ex-diretor aposentado da Scania, Roberto Cury, para realizar um trabalho de apresentação do novo piso a todas as empresas de ônibus e fabricantes do país. Cury iniciou a sua peregrinação em Curitiba, com uma visita à Urbs, empresa municipal que gerencia o transporte urbano de Curitiba e garante que a produção do novo piso será suficiente para atender a uma demanda de 10 mil ônibus produzidos anualmente no País. ,
Segundo ainda Cury, as placas de madeira podem ser confeccionadas em dimensões e padrões de acordo com as necessidades e exigências dos clientes, com ou sem pintura e atendendo as normas do Programa Nacional de Qualidade da Madeira (PNQM) da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci).
Sérgio Garschagen
Fonte: Gazeta
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