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Notícias
14
nov
2012
(ECONOMIA)
Chile aplica em mercado brasileiro e é um dos principais investidores
O Chile é atualmente o principal investidor direto da América do Sul no país, segundo dados do Banco Central do Brasil (BC) e da Direção-Geral de Relações Econômicas Internacionais do Ministério das Relações Exteriores do Chile (Direcon). Pelos dados da Direcon, o Chile ocupa a sexta posição entre os países com maior ingresso bruto de Investimento Estrangeiro Direto (IED) no Brasil, respondendo por 3,9% do fluxo total.
Apesar de a taxa de participação do país ser ainda pequena quando comparada a economias como a da China ou dos Estados Unidos, o Chile supera parceiros comerciais mais conhecidos do Brasil na região, como a Argentina. "Há dez anos, o Chile não figurava entre os 25 maiores investidores diretos no Brasil, e o fluxo bruto não tinha sido superior a 0,1% do total", informou, em nota, o BC.
Em relação ao estoque (de IED), no fim de 2010 o Chile ocupava a 14ª posição no ranking, de acordo com o Banco Central. Segundo a Direcon, os investimentos diretos do Chile estão presentes de Norte a Sul do Brasil, em 15 estados (Alagoas, Bahia, Ceará, Sergipe, Pará, Rio Grande do Norte, Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).
Pelos levantamentos da Embaixada do Brasil em Santiago e a Direcon, o setor de energia é o principal destino do IED chileno no Brasil, respondendo por quase 35% do total, ou US$ 4,27 bilhões (R$ 8,54 bilhões). O setor industrial representa 33% do IED chileno no Brasil, somando US$ 4,02 bilhões (R$ 8,04 bilhões).
Em março de 2005, por exemplo, o conglomerado chileno Arauco, do ramo de celulose, comprou as empresas LD Forest Products e Placas do Paraná, sediadas em Curitiba, do grupo francês Louis Dreyfus. O valor da operação não foi revelado. Em 2009, a gigante chilena CMPC adquiriu uma unidade no Rio Grande do Sul da Fibria, empresa resultante da fusão da Aracruz e Votorantim Celulose e Papel (VCP), por US$ 1,4 bilhão (R$ 2,8 bilhão).
Além da energia e indústria, o Chile passou a ter maior participação no setor de serviços no Brasil. O segmento já representa 25,4% do IED chileno, com US$ 3,4 bilhões, de acordo com análise da Embaixada do Brasil em Santiago. Nessa área, o grupo Cencosud é o quarto maior proprietário de supermercados no país com as compras do Gbarbosa, em Sergipe, e Prezunic, no Rio de Janeiro, entre outros.
Em junho deste ano, as companhias de aviação comercial LAN, do Chile, e TAM, do Brasil, anunciaram que completaram o processo de fusão, criando a Latam Airlines Group, que já nasce como a maior aérea da América Latina. Os dados da Direcon mostram que o Chile gera 22,8 mil empregos diretos e 15.328 indiretos no Brasil.
Na outra ponta, diante da estabilidade da economia chilena e do acesso ao oceano Pacífico, empresas brasileiras também aumentaram a presença no Chile. A Embaixada do Brasil em Santiago identificou cerca de 70 delas instaladas no Chile, com investimentos estimados em mais de US$ 3,2 bilhões (R$ 6,4 bilhões).
Apesar de a taxa de participação do país ser ainda pequena quando comparada a economias como a da China ou dos Estados Unidos, o Chile supera parceiros comerciais mais conhecidos do Brasil na região, como a Argentina. "Há dez anos, o Chile não figurava entre os 25 maiores investidores diretos no Brasil, e o fluxo bruto não tinha sido superior a 0,1% do total", informou, em nota, o BC.
Em relação ao estoque (de IED), no fim de 2010 o Chile ocupava a 14ª posição no ranking, de acordo com o Banco Central. Segundo a Direcon, os investimentos diretos do Chile estão presentes de Norte a Sul do Brasil, em 15 estados (Alagoas, Bahia, Ceará, Sergipe, Pará, Rio Grande do Norte, Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).
Pelos levantamentos da Embaixada do Brasil em Santiago e a Direcon, o setor de energia é o principal destino do IED chileno no Brasil, respondendo por quase 35% do total, ou US$ 4,27 bilhões (R$ 8,54 bilhões). O setor industrial representa 33% do IED chileno no Brasil, somando US$ 4,02 bilhões (R$ 8,04 bilhões).
Em março de 2005, por exemplo, o conglomerado chileno Arauco, do ramo de celulose, comprou as empresas LD Forest Products e Placas do Paraná, sediadas em Curitiba, do grupo francês Louis Dreyfus. O valor da operação não foi revelado. Em 2009, a gigante chilena CMPC adquiriu uma unidade no Rio Grande do Sul da Fibria, empresa resultante da fusão da Aracruz e Votorantim Celulose e Papel (VCP), por US$ 1,4 bilhão (R$ 2,8 bilhão).
Além da energia e indústria, o Chile passou a ter maior participação no setor de serviços no Brasil. O segmento já representa 25,4% do IED chileno, com US$ 3,4 bilhões, de acordo com análise da Embaixada do Brasil em Santiago. Nessa área, o grupo Cencosud é o quarto maior proprietário de supermercados no país com as compras do Gbarbosa, em Sergipe, e Prezunic, no Rio de Janeiro, entre outros.
Em junho deste ano, as companhias de aviação comercial LAN, do Chile, e TAM, do Brasil, anunciaram que completaram o processo de fusão, criando a Latam Airlines Group, que já nasce como a maior aérea da América Latina. Os dados da Direcon mostram que o Chile gera 22,8 mil empregos diretos e 15.328 indiretos no Brasil.
Na outra ponta, diante da estabilidade da economia chilena e do acesso ao oceano Pacífico, empresas brasileiras também aumentaram a presença no Chile. A Embaixada do Brasil em Santiago identificou cerca de 70 delas instaladas no Chile, com investimentos estimados em mais de US$ 3,2 bilhões (R$ 6,4 bilhões).
Fonte: Correio Braziliense
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