Voltar
Notícias
22
out
2012
(BIOENERGIA)
Efeito do tratamento térmico da madeira para produção de briquetes
A demanda mundial por energia vem associada ao aumento do consumo de combustíveis fósseis, de modo que a maioria dos países se conscientizou da necessidade de utilização de fontes alternativas de energia renovável.
Nesse contexto, destaca-se a biomassa florestal com características tais como alto teor de umidade, baixo poder calorífico, baixo teor de carbono fixo e alto teor de matérias voláteis. Entre as alternativas para melhorar as propriedades energéticas desse combustível heterogêneo, destacam-se os processos de tratamento térmico e briquetagem.
Deste modo, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do tratamento térmico da madeira de diferentes espécies para produção de briquetes.
Foram utilizadas as madeiras de Mimosa scabrella (Bracatinga), Dipteryx odorata (Cumaru), Eucalyptus grandis, Aspidosperma populifolium (Peroba mica) e Eucalyptus sp., tratadas termicamente nas temperaturas de 180, 200 e 220 ºC, por um período de sessenta minutos, para cada temperatura, em uma estufa com atmosfera de nitrogênio. Os briquetes foram produzidos em briquetadeira laboratorial utilizando uma temperatura de 120 ºC, tempo de prensagem de 7 minutos e tempo de resfriamento de 6 minutos e pressões iguais a 70,3; 105,4 e 140,6 kgf/cm2. Para avaliar as propriedades das partículas tratadas termicamente, foram determinados a análise química imediata e o poder calorífico superior. A qualidade dos briquetes foi avaliada pela determinação das propriedades físicas e mecânica.
Os resultados mostraram potencial das diferentes espécies para a produção de briquetes. A melhor temperatura de tratamento térmico foi de 220 °C, principalmente com relação à densidade energética dos briquetes. As pressões de compactação de 105,4 e 140,6 kgf/cm² foram as mais adequadas para a produção de briquetes, por aumentarem, de modo geral, a densidade e a carga de ruptura. O poder calorífico das diferentes espécies, no geral, aumentou com a elevação da temperatura de tratamento térmico.
Orientação e Banca
Professor Orientador: Angélica de Cássia Oliveira Carneiro.
Professores Co-orientadores: Benedito Rocha Vital.
Banca: Solange de Oliveira Araújo, Rosimeire Cavalcante dos Santos e Ana Márcia M. Ladeira Carvalho.
Para acesso à dissertação completa, acessar o link: http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_arquivos/4/TDE-2012-06-01T073805Z-3757/Publico/texto%20completo.pdf
Nesse contexto, destaca-se a biomassa florestal com características tais como alto teor de umidade, baixo poder calorífico, baixo teor de carbono fixo e alto teor de matérias voláteis. Entre as alternativas para melhorar as propriedades energéticas desse combustível heterogêneo, destacam-se os processos de tratamento térmico e briquetagem.
Deste modo, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do tratamento térmico da madeira de diferentes espécies para produção de briquetes.
Foram utilizadas as madeiras de Mimosa scabrella (Bracatinga), Dipteryx odorata (Cumaru), Eucalyptus grandis, Aspidosperma populifolium (Peroba mica) e Eucalyptus sp., tratadas termicamente nas temperaturas de 180, 200 e 220 ºC, por um período de sessenta minutos, para cada temperatura, em uma estufa com atmosfera de nitrogênio. Os briquetes foram produzidos em briquetadeira laboratorial utilizando uma temperatura de 120 ºC, tempo de prensagem de 7 minutos e tempo de resfriamento de 6 minutos e pressões iguais a 70,3; 105,4 e 140,6 kgf/cm2. Para avaliar as propriedades das partículas tratadas termicamente, foram determinados a análise química imediata e o poder calorífico superior. A qualidade dos briquetes foi avaliada pela determinação das propriedades físicas e mecânica.
Os resultados mostraram potencial das diferentes espécies para a produção de briquetes. A melhor temperatura de tratamento térmico foi de 220 °C, principalmente com relação à densidade energética dos briquetes. As pressões de compactação de 105,4 e 140,6 kgf/cm² foram as mais adequadas para a produção de briquetes, por aumentarem, de modo geral, a densidade e a carga de ruptura. O poder calorífico das diferentes espécies, no geral, aumentou com a elevação da temperatura de tratamento térmico.
Orientação e Banca
Professor Orientador: Angélica de Cássia Oliveira Carneiro.
Professores Co-orientadores: Benedito Rocha Vital.
Banca: Solange de Oliveira Araújo, Rosimeire Cavalcante dos Santos e Ana Márcia M. Ladeira Carvalho.
Para acesso à dissertação completa, acessar o link: http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_arquivos/4/TDE-2012-06-01T073805Z-3757/Publico/texto%20completo.pdf
Fonte: CIFlorestas
Notícias em destaque

Prêmio AGEFLOR de Jornalismo abre inscrições no Rio Grande do Sul para a edição de 2025
A Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor) abriu inscrições para a segunda edição do...
(EVENTOS)

Silvicultura com espécies nativas: oportunidade histórica exige compromisso técnico e responsabilidade setorial
O Brasil vive um momento promissor com o avanço da silvicultura com espécies nativas voltada à produção...
(SILVICULTURA)

Setor florestal vê risco de paralisação com tarifa dos EUA
A decisão do governo dos EUA de elevar para até 50% as tarifas sobre importações de produtos industrializados...
(MERCADO)

SC lidera exportações de madeira e móveis e já ultrapassa R$ 4 bilhões em vendas neste ano
Dados indicam que, entre janeiro e junho de 2025, ambos os setores representaram cerca de 15% das exportações...
(MERCADO)

Suzano e Eldorado firmam acordo para compartilhar madeira
Acordo prevê que cada empresa tenha acesso a uma quantidade de madeira localizada nas áreas da outra
Concorrentes diretas no...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Exportações de móveis crescem até maio, mas tarifaço americano e incertezas globais desafiam o 2º semestre
ABIMÓVEL apresenta indicadores do comércio exterior em 19 categorias de produtos acabados, além de 25 segmentos de base como...
(MERCADO)