Voltar
Notícias
19
out
2012
(PAPEL E CELULOSE)
Fitch rebaixa perspectiva do setor de papel e celulose
Excesso de oferta de celulose derrubaram os preços da celulose, afetando a dívida das empresas
A agência de classificação de risco Fitch alterou hoje a perspectiva do setor de papel e celulosa para negativa. Em seu relatório “Companhias de Celulose na América Latina: Pressão Crescente”, a agência listou uma série de fatores negativos que ameaçam a qualidade de crédito das empresas de celulose de mercado nos próximos 2 a 3 anos.
Segundo a Fitch, neste ano a demanda por celulose foi baixa – e a oferta excessiva – o que resultou em um ambiente de preços fraco. Além disso, o fraco fluxo de caixa operacional elevou a dívida das empresas em termos absolutos e relativos.
A perspectiva é negativa porque em 2013 e 2014 as pressões sobre o custo devem continuar, podendo até se intensificar devido ao aumento da oferta quando 3 novas fábricas de celulose entrarem em funcionamento na América do Sul. Nesses cenários, as empresas devem estar atentas para não sofrerem rebaixamento em seus ratings.
No longo prazo a situação é um pouco melhor com os baixos custos da fibra sendo uma vantagem competitiva para os produtores de celulose. Além disso, a grande propriedade de terras e florestas também é vista como positiva para a qualidade de crédito, já que existe uma grande demanda por terras vinda de outras indústrias.
A agência de classificação de risco Fitch alterou hoje a perspectiva do setor de papel e celulosa para negativa. Em seu relatório “Companhias de Celulose na América Latina: Pressão Crescente”, a agência listou uma série de fatores negativos que ameaçam a qualidade de crédito das empresas de celulose de mercado nos próximos 2 a 3 anos.
Segundo a Fitch, neste ano a demanda por celulose foi baixa – e a oferta excessiva – o que resultou em um ambiente de preços fraco. Além disso, o fraco fluxo de caixa operacional elevou a dívida das empresas em termos absolutos e relativos.
A perspectiva é negativa porque em 2013 e 2014 as pressões sobre o custo devem continuar, podendo até se intensificar devido ao aumento da oferta quando 3 novas fábricas de celulose entrarem em funcionamento na América do Sul. Nesses cenários, as empresas devem estar atentas para não sofrerem rebaixamento em seus ratings.
No longo prazo a situação é um pouco melhor com os baixos custos da fibra sendo uma vantagem competitiva para os produtores de celulose. Além disso, a grande propriedade de terras e florestas também é vista como positiva para a qualidade de crédito, já que existe uma grande demanda por terras vinda de outras indústrias.
Fonte: Beatriz Souza, de Exame.com
Notícias em destaque

Prêmio AGEFLOR de Jornalismo abre inscrições no Rio Grande do Sul para a edição de 2025
A Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor) abriu inscrições para a segunda edição do...
(EVENTOS)

Silvicultura com espécies nativas: oportunidade histórica exige compromisso técnico e responsabilidade setorial
O Brasil vive um momento promissor com o avanço da silvicultura com espécies nativas voltada à produção...
(SILVICULTURA)

Setor florestal vê risco de paralisação com tarifa dos EUA
A decisão do governo dos EUA de elevar para até 50% as tarifas sobre importações de produtos industrializados...
(MERCADO)

SC lidera exportações de madeira e móveis e já ultrapassa R$ 4 bilhões em vendas neste ano
Dados indicam que, entre janeiro e junho de 2025, ambos os setores representaram cerca de 15% das exportações...
(MERCADO)

Suzano e Eldorado firmam acordo para compartilhar madeira
Acordo prevê que cada empresa tenha acesso a uma quantidade de madeira localizada nas áreas da outra
Concorrentes diretas no...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Exportações de móveis crescem até maio, mas tarifaço americano e incertezas globais desafiam o 2º semestre
ABIMÓVEL apresenta indicadores do comércio exterior em 19 categorias de produtos acabados, além de 25 segmentos de base como...
(MERCADO)