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Notícias

04
out
2012
(CERTIFICAÇÃO)
Encontro estimula setor de portas a buscar certificação
Os principais fabricantes de portas do país se reuniram em Curitiba (PR), no último dia 27, para debater a criação de uma certificação de portas pela nova norma da ABNT, o Programa Setorial da Qualidade de Portas Internas de Madeira (PSQ-PIM). O encontro foi promovido pelo Comitê de Portas da Associação Brasileira da Indústria da Madeira Processada Mecanicamente (Abimci). Representantes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) também participaram da reunião.

Para o gerente técnico do PSQ-PIM, Roberto Pimentel Lopes, a norma ABNT NBR 15930 – Portas de Madeira para Edificações, em vigor desde o final de 2011, garante aos fabricantes e ao mercado diversos benefícios como segurança jurídica e orientação aos profissionais e às empresas. “A normalização ainda contribui para a resolução de conflitos com imparcialidade e isonomia competitiva entre os concorrentes”, afirma Pimentel. Ele defende a certificação para o setor, porque seria uma forma de gerar competitividade internacional para os produtos brasileiros, abrir novos mercados, estimular a melhoria continua, agregar valor às marcas, proteger o mercado interno e também o consumidor final. “Ainda hoje se compra portas apenas pela aparência e preço. A normalização coloca o desempenho e a durabilidade do produto como requisitos para a decisão de compra do consumidor”, avalia.

O PSQ-PIM, criado pela Abimci em parceria com a ABNT Certificadora e o IPT no âmbito do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade no Habitat (PBQP-H), coordenado pelo Ministério das Cidades, tem sido mantido por seis empresas: EAC Florestal, Frame, Fuck, Marchetti, Multidoor e Sincol. Para o superintendente executivo da Abimci, Paulo Roberto Pupo, o objetivo agora é ampliar o número de indústrias participantes, já que a certificação de produtos é um fator de competitividade para as empresas e isonomia no mercado. “Assim conseguimos fazer com que os custos do programa de Certificação de Conformidade ABNT, que tem validade de três anos, sejam mais baixos e tenham maior representatividade por se tratar de uma iniciativa setorial apoiada pelo governo”, explicou Pupo.

Fonte: CeluloseOnline

ITTO Sindimadeira_rs