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Notícias
02
out
2012
(MADEIRA E PRODUTOS)
Estudantes apresentam pesquisas sobre eucalipto e bambu na Rússia
As estudantes Gabriela Brigatti Chaves e Nathália Bicudo Teixeira Carvalho, alunas do curso de Engenharia Florestal da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/Esalq), apresentaram os trabalhos Growth and flowering genetic parameters estimated in a progeny trial of Eucalyptus sp planted in Brazil e Shear strength of Glued Laminated Bamboo and Solid Bamboo manufactured from different position of Dendrocalamus giganteus culm wall, respectivamente, durante o 9th International Junior Forest Contest, que aconteceu entre os dias 11 e 14 de setembro em Moscou, capital russa. O evento organizado pelo Serviço Florestal Russo, contou com a participação de jovens de 35 países, graduandos dos níveis técnico e superior na área de Ciências Florestais.
O estudo de Gabriela teve coautoria de Evandro Vagner Tambarussi, pós-graduando em Recursos Florestais, e orientação dos docentes Fernando Seixas e Luciana Duque Silva, ambos do Departamento de Ciências Florestais (LCF). Na prática, a estudante promoveu uma avaliação de parâmetros genéticos de eucalipto (Eucalyptus spp) plantado no Brasil. “Desenvolvi um teste de progênies oriundas de projeto Flores, um programa de melhoramento genético que teve como objetivo otimizar a produção de mel, a partir de melhorias qualitativas e quantitativas na produção floral de eucalipto, sem desconsiderar o volume de produção de madeira”, explica.
A qualidade do trabalho foi reconhecida pelo corpo de jurados do evento, composto de 15 cientistas e professores de diferentes países, que premiou a pesquisa de Gabriela em 1º lugar entre os 52 estudos apresentados. Na cerimônia de premiação, realizada em um teatro com cerca de 2 mil pessoas, Gabriela recebeu medalha, certificado, troféu e uma quantia em dinheiro.
Bambu gigante
O trabalho de Nathália Carvalho teve coorientação do professor José Nivaldo Garcia, também do LCF e da pós-graduanda Cláudia de Lima Nogueira. O estudo avaliou o comportamento mecânico do bambu gigante (Dendocalamus giganteus) na formulação de chapas laminadas e coladas. “Testei a eficiência da cola PVA que usualmente é empregada em bambu laminado colado na execução de móveis e instrumentos musicais e não na função de material estrutural, que foi onde avaliei. Verificamos que o bambu laminado colado com cola PVA não mostrou resistência ao cisalhamento tão bom quanto o de bambu sólido. O bambu é uma madeira extremamente resistente, o que reforça o potencial de empregá-lo na contrução de casas, necessitando no entanto o aprimoramento de pesquisas no processo de formulação de laminados colados”, comentou.
Pelo segundo ano consecutivo a Esalq foi representada neste evento. Em 2011, Erika Romero, então orientada pelo professor Luis Carlos Estraviz Rodriguez, do LCF, apresentou a pesquisa “Demanda Mundial Crescente e o Futuro das Florestas Brasileiras”. “A experiência cultural, a exposição à diversidade de valores e o congraçamento de jovens oriundos de lugares tão distantes entre si como Uzbequistão, Malásia, Vietnã, Estados Unidos, Japão e Brasil, para citar apenas alguns, oferece aos participantes oportunidade única e de incalculável valor humanístico e científico”, declarou Estraviz Rodrigues, que esteve na Rússia em 2012 e participou como membro do corpo de jurados.
O estudo de Gabriela teve coautoria de Evandro Vagner Tambarussi, pós-graduando em Recursos Florestais, e orientação dos docentes Fernando Seixas e Luciana Duque Silva, ambos do Departamento de Ciências Florestais (LCF). Na prática, a estudante promoveu uma avaliação de parâmetros genéticos de eucalipto (Eucalyptus spp) plantado no Brasil. “Desenvolvi um teste de progênies oriundas de projeto Flores, um programa de melhoramento genético que teve como objetivo otimizar a produção de mel, a partir de melhorias qualitativas e quantitativas na produção floral de eucalipto, sem desconsiderar o volume de produção de madeira”, explica.
A qualidade do trabalho foi reconhecida pelo corpo de jurados do evento, composto de 15 cientistas e professores de diferentes países, que premiou a pesquisa de Gabriela em 1º lugar entre os 52 estudos apresentados. Na cerimônia de premiação, realizada em um teatro com cerca de 2 mil pessoas, Gabriela recebeu medalha, certificado, troféu e uma quantia em dinheiro.
Bambu gigante
O trabalho de Nathália Carvalho teve coorientação do professor José Nivaldo Garcia, também do LCF e da pós-graduanda Cláudia de Lima Nogueira. O estudo avaliou o comportamento mecânico do bambu gigante (Dendocalamus giganteus) na formulação de chapas laminadas e coladas. “Testei a eficiência da cola PVA que usualmente é empregada em bambu laminado colado na execução de móveis e instrumentos musicais e não na função de material estrutural, que foi onde avaliei. Verificamos que o bambu laminado colado com cola PVA não mostrou resistência ao cisalhamento tão bom quanto o de bambu sólido. O bambu é uma madeira extremamente resistente, o que reforça o potencial de empregá-lo na contrução de casas, necessitando no entanto o aprimoramento de pesquisas no processo de formulação de laminados colados”, comentou.
Pelo segundo ano consecutivo a Esalq foi representada neste evento. Em 2011, Erika Romero, então orientada pelo professor Luis Carlos Estraviz Rodriguez, do LCF, apresentou a pesquisa “Demanda Mundial Crescente e o Futuro das Florestas Brasileiras”. “A experiência cultural, a exposição à diversidade de valores e o congraçamento de jovens oriundos de lugares tão distantes entre si como Uzbequistão, Malásia, Vietnã, Estados Unidos, Japão e Brasil, para citar apenas alguns, oferece aos participantes oportunidade única e de incalculável valor humanístico e científico”, declarou Estraviz Rodrigues, que esteve na Rússia em 2012 e participou como membro do corpo de jurados.
Fonte: CeluloseOnline
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