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Notícias
22
set
2012
(MÓVEIS)
O México e o Setor Moveleiro do Brasil
O Jornal Folha de São Paulo de, 19 de setembro de 2012, em sua pagina 03, trás um artigo do Presidente eleito do México Enrique Peña Nieto, intitulado: “México e Brasil: a agenda da mudança”.
No seu conteúdo, trata de uma demonstração de interesse em compor com o Brasil, uma agenda de mudanças, positivas para ambos, respaldado pelas características e necessidades comuns, especialmente diante de um mundo moderno, fragilizado em suas tradicionais economias de referencia.
Se o governo brasileiro não fosse orientado por uma ultrapassada ideologia de esquerda em sua política internacional daria para ficar otimista com esta “bandeira branca” acenada pelo governo democraticamente eleito no México, infelizmente o tom da política externa brasileira não nos permite ficar otimistas.
No cenário moveleiro internacional atual o México é tratado como o”queridinho”, o “mercado potencial” da vez.
Quando você conversa tanto com fabricantes como compradores de móveis internacionais o México surge como a grande aposta do momento.
O governo do México, nos últimos anos, se ocupou de criar condições favoráveis à diminuição do deficit público, a estimular a produção industrial, a “domar” os impostos, além claro, de proporcionar inserção social. Com isto aumentou o tamanho potencial de seu mercado e o tornou apto a competir internacionalmente. O resultado é que muitas empresas fabricantes de móveis, com origem nos Estados Unidos, e que se deslocaram para a China nos anos anteriores em busca de melhores condições de competitividade, estão deixando a China, pois seus custos encareceram muito a ponto de em muitos casos não justificar mais suas presenças no continente asiático. O detalhe é que estas empresas não estão voltando em bloco (não em grande volume) para os Estados Unidos, e muitas tem optado pelo México.
Alegam, elas, que o México tem tecnologia moveleira, mão de obra disponível e uma facilidade logística enorme, tanto pela proximidade com o mercado norte-americano de móveis, indiscutivelmente o maior mercado moveleiro mundial como na questão do transporte marítimo, sem entrar no custo do container, a diferença entre uma viagem da Ásia para os Estados Unidos, comparado com a logística mexicana é de 3 dias a 1 a favor dos mexicanos.
Muitas destas empresas poderiam estar vindo para o Brasil. Não estão e talvez não venham (especialmente em grande escala). Nossa política interna fortalece o elevadíssimo custo de produção, especialmente através de impostos exorbitantes, para financiar a maquina pública, não para investimentos más sim para despesas de folha de pagamentos e outros fins escusos (e não comprováveis, pelo menos até o final do julgamento do mensalão)
Enquanto isto, o governo acena com migalhas compensatórias, distorcendo a realidade da economia pois oferece “vantagens” a uns segmentos em detrimento de outros, e com isto aumenta a dependência do empresariado à sua “boa vontade”, exatamente como faz com o bolsa família, talvez fosse o caso de supor que agora temos também a “bolsa empresário”.
No seu conteúdo, trata de uma demonstração de interesse em compor com o Brasil, uma agenda de mudanças, positivas para ambos, respaldado pelas características e necessidades comuns, especialmente diante de um mundo moderno, fragilizado em suas tradicionais economias de referencia.
Se o governo brasileiro não fosse orientado por uma ultrapassada ideologia de esquerda em sua política internacional daria para ficar otimista com esta “bandeira branca” acenada pelo governo democraticamente eleito no México, infelizmente o tom da política externa brasileira não nos permite ficar otimistas.
No cenário moveleiro internacional atual o México é tratado como o”queridinho”, o “mercado potencial” da vez.
Quando você conversa tanto com fabricantes como compradores de móveis internacionais o México surge como a grande aposta do momento.
O governo do México, nos últimos anos, se ocupou de criar condições favoráveis à diminuição do deficit público, a estimular a produção industrial, a “domar” os impostos, além claro, de proporcionar inserção social. Com isto aumentou o tamanho potencial de seu mercado e o tornou apto a competir internacionalmente. O resultado é que muitas empresas fabricantes de móveis, com origem nos Estados Unidos, e que se deslocaram para a China nos anos anteriores em busca de melhores condições de competitividade, estão deixando a China, pois seus custos encareceram muito a ponto de em muitos casos não justificar mais suas presenças no continente asiático. O detalhe é que estas empresas não estão voltando em bloco (não em grande volume) para os Estados Unidos, e muitas tem optado pelo México.
Alegam, elas, que o México tem tecnologia moveleira, mão de obra disponível e uma facilidade logística enorme, tanto pela proximidade com o mercado norte-americano de móveis, indiscutivelmente o maior mercado moveleiro mundial como na questão do transporte marítimo, sem entrar no custo do container, a diferença entre uma viagem da Ásia para os Estados Unidos, comparado com a logística mexicana é de 3 dias a 1 a favor dos mexicanos.
Muitas destas empresas poderiam estar vindo para o Brasil. Não estão e talvez não venham (especialmente em grande escala). Nossa política interna fortalece o elevadíssimo custo de produção, especialmente através de impostos exorbitantes, para financiar a maquina pública, não para investimentos más sim para despesas de folha de pagamentos e outros fins escusos (e não comprováveis, pelo menos até o final do julgamento do mensalão)
Enquanto isto, o governo acena com migalhas compensatórias, distorcendo a realidade da economia pois oferece “vantagens” a uns segmentos em detrimento de outros, e com isto aumenta a dependência do empresariado à sua “boa vontade”, exatamente como faz com o bolsa família, talvez fosse o caso de supor que agora temos também a “bolsa empresário”.
Fonte: Carlos Bessa
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