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Notícias
20
set
2012
(BIOENERGIA)
Celulosa Argentina vai investir em energia
A Celulosa Argentina priorizará a eficiência energética para melhorar suas operações no curto prazo, já que não vê espaço para aumentos de capacidade, assinalou o presidente da companhia, Douglas Albrecht. Na verdade, a empresa ainda avalia novas oportunidades para o atual portfólio. Em 2012, a meta é investir mais de US$ 100 milhões em geração de biomassa, com vistas a modificar a matriz energética do grupo.
O valor será empregado em uma caldeira de biomassa na Argentina, uma nova turbina, além de outros inestimentos menores para elevar a produtividade.
Em junho, a empresa colocou em operação uma nova planta de biomassa de 9MW na fábrica da sua subsidiária uruguaia Fanapel que, hoje, produz 42 mil t/ano de celulose e 64 mil t/ano de papel para imprimir e escrever.
Na Argentina, a empresa controla a unidade de Capitán Bermudez, onde fabrica 180 mil t/ano de celulose branqueada de eucalipto (BEK) e 90 mil t/ano de papel para imprimir e escrever, e a unidade de Zárate, com um volume de papel da ordem de 54 mil t/ano.
Principal fabricante de celulose na Argentina, a empresa direciona seus esforços para a eficiência logística no intuito de competir com os players globais de fibra virgem, já que os volumes são 100% vendidos no mercado doméstico. "Temos de responder rapidamente às necessidades dos nossos clientes, fornecendo produtos de alto valor", citou Albrecht. Anos atrás, a Celulosa Argentina revelou planos de construir uma nova fábrica de fibra virgem no país, mas o projeto não foi adiante. O executivo afirmou que a ideia pode ser revisitada, se a demanda justificar.
"A situação aqui é muito dinâmica.Embora a Argentina tenha uma base florestal competitiva, vemos muitos projetos de expansão anunciados, por isso não há como avaliar nada nesse sentido agora", completou Albrecht. Em sua apresentação no Congresso da RISI, em São Paulo (SP), no mês passado, o executivo destacou as vantagens do país no quesito preço de terras. Enquanto na Argentina, um hectare de terra custa, em média, US$ 2.500,00, no Brasil esse preço sobre para US$ 4.500,00. Outros países, como Uruguai e Chile, apresentam custos também elevados de, respectivamente US$ 4.200,00 e US$ 6.000,00 por hectare.
De acordo com Albrecht, a Argentina e o Uruguai são competitivos no que se refere aos recursos agrícolas.
O grupo dispõe de 11.315 hectares de terras próprias na província argentina de Corrientes e 7.355 hectares de terras no Uruguai. A empresa conta, ainda, com vendas anuais de US$ 380 milhões e EBITDA de US$ 63 milhões.
Esta reportagem é conteúdo da PPI América Latina, uma publicação da RISI que cobre os mercados e preços de celulose e papel na América Latina. Se você tem interesse em receber a PPI América Latina, envie um email para ppila@risi.com ou acesse http://www.risiinfo.com.br
O valor será empregado em uma caldeira de biomassa na Argentina, uma nova turbina, além de outros inestimentos menores para elevar a produtividade.
Em junho, a empresa colocou em operação uma nova planta de biomassa de 9MW na fábrica da sua subsidiária uruguaia Fanapel que, hoje, produz 42 mil t/ano de celulose e 64 mil t/ano de papel para imprimir e escrever.
Na Argentina, a empresa controla a unidade de Capitán Bermudez, onde fabrica 180 mil t/ano de celulose branqueada de eucalipto (BEK) e 90 mil t/ano de papel para imprimir e escrever, e a unidade de Zárate, com um volume de papel da ordem de 54 mil t/ano.
Principal fabricante de celulose na Argentina, a empresa direciona seus esforços para a eficiência logística no intuito de competir com os players globais de fibra virgem, já que os volumes são 100% vendidos no mercado doméstico. "Temos de responder rapidamente às necessidades dos nossos clientes, fornecendo produtos de alto valor", citou Albrecht. Anos atrás, a Celulosa Argentina revelou planos de construir uma nova fábrica de fibra virgem no país, mas o projeto não foi adiante. O executivo afirmou que a ideia pode ser revisitada, se a demanda justificar.
"A situação aqui é muito dinâmica.Embora a Argentina tenha uma base florestal competitiva, vemos muitos projetos de expansão anunciados, por isso não há como avaliar nada nesse sentido agora", completou Albrecht. Em sua apresentação no Congresso da RISI, em São Paulo (SP), no mês passado, o executivo destacou as vantagens do país no quesito preço de terras. Enquanto na Argentina, um hectare de terra custa, em média, US$ 2.500,00, no Brasil esse preço sobre para US$ 4.500,00. Outros países, como Uruguai e Chile, apresentam custos também elevados de, respectivamente US$ 4.200,00 e US$ 6.000,00 por hectare.
De acordo com Albrecht, a Argentina e o Uruguai são competitivos no que se refere aos recursos agrícolas.
O grupo dispõe de 11.315 hectares de terras próprias na província argentina de Corrientes e 7.355 hectares de terras no Uruguai. A empresa conta, ainda, com vendas anuais de US$ 380 milhões e EBITDA de US$ 63 milhões.
Esta reportagem é conteúdo da PPI América Latina, uma publicação da RISI que cobre os mercados e preços de celulose e papel na América Latina. Se você tem interesse em receber a PPI América Latina, envie um email para ppila@risi.com ou acesse http://www.risiinfo.com.br
Fonte: Por Fernanda Belchior, Editora de Notícias Sênior, PPI América Latina, fbelchior@risi.com
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