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Notícias
18
set
2012
(QUEIMADAS)
MS lidera focos de queimadas em áreas secas
O número de queimadas no Brasil tem aumentado consideravelmente em função da massa de ar quente e seco que impede a chegada de chuvas há dezenas de dias em boa parte do país. Segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), somente entre os dias 1º e 13 de setembro, foram registrados mais de 33,8 mil focos de incêndios no Brasil. O número é 51% maior do que em igual período de 2011, quando foram registradas 22,3 mil notificações.
Mato Grosso lidera a lista, com 7,1 mil focos no mês, seguido por Maranhão (4,5 mil) e Tocantins (3,7 mil). A propagação do fogo põe em alerta os produtores rurais. "A região está em chamas", diz Guilherme Nolasco, pecuarista de Chapada dos Guimarães (MT) e diretor da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). A propriedade de Nolasco é vizinha ao Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, que registra incêndios há uma semana.
A situação é agravada pela estiagem, que alcança 60 dias. As temperaturas estão na casa dos 40ºC e a umidade chegou abaixo de 9%. Há três anos, Nolasco perdeu 110 de seu 1,4 mil hectares de pasto para o fogo. "Se a queimada chega, temos de diminuir o rebanho pela menor disponibilidade de pastagens, o que nos causa prejuízos por ter de vender sem estar programado", conta.
"Os mapas não indicam chuvas consideráveis nos próximos 15 dias. O retorno das precipitações deve acontecer em outubro", diz Manoel Rangel, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Mato Grosso lidera a lista, com 7,1 mil focos no mês, seguido por Maranhão (4,5 mil) e Tocantins (3,7 mil). A propagação do fogo põe em alerta os produtores rurais. "A região está em chamas", diz Guilherme Nolasco, pecuarista de Chapada dos Guimarães (MT) e diretor da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). A propriedade de Nolasco é vizinha ao Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, que registra incêndios há uma semana.
A situação é agravada pela estiagem, que alcança 60 dias. As temperaturas estão na casa dos 40ºC e a umidade chegou abaixo de 9%. Há três anos, Nolasco perdeu 110 de seu 1,4 mil hectares de pasto para o fogo. "Se a queimada chega, temos de diminuir o rebanho pela menor disponibilidade de pastagens, o que nos causa prejuízos por ter de vender sem estar programado", conta.
"Os mapas não indicam chuvas consideráveis nos próximos 15 dias. O retorno das precipitações deve acontecer em outubro", diz Manoel Rangel, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Fonte: Valor Econômico/Adaptado por CeluloseOnline
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