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Notícias
17
set
2012
(TECNOLOGIA)
Nova técnica para desgalhar árvore reduz custos em 35%
A Aperam Bioenergia, empresa que administra florestas renováveis de eucalipto no Vale do Jequitinhonha (MG) para a produção de carvão vegetal,conseguiu reduzir em 35% os custos para desgalhar as árvores desde que desenvolveu uma tecnologia para mecanizar todo o processo de colheita.
Antes, a retirada dos galhos era manual ou semi-mecanizada, com o uso de motosserras, o que aumentava o risco de acidentes.
A empresa fornece carvão para sua controladora, a Aperam South America, de Timóteo (MG), produtora de aços planos inoxidáveis e elétricos. Para a produção da matéria-prima, após a derrubada das árvores ainda é preciso retirar todos os galhos do eucalipto, deixando apenas o tronco.
Para criar uma maneira de acelerar este processo e diminuir os custos com mão de obra a empresa lançou para os seus funcionários o desafio de desenvolver uma forma mecanizada de desgalhar os eucaliptos, já que não havia algo deste tipo disponível no mercado.
Cerca de seis meses depois, o equipamento estava pronto, e o rendimento operacional da colheita aumentou em 400%. "Hoje gastamos 25% do tempo que gastávamos antes", explica Paulo Sadi, diretor de operações da Aperam Bioenergia.
Além disso, o nível de segurança aumentou, já que o uso da motosserra operada por um funcionário não é mais necessário. "Este processo exigia muito gasto de energia e força física do profissional", afirma Sadi.
No total, foram desenvolvidos seis desgalhadores com investimento total de R$ 200 mil.Atualmente, cerca de 200 mil metros cúbicos de madeira de eucalipto, ou aproximadamente 800 hectares de floresta cortada, são desgalhados por mês com estes equipamentos.
Com isso, a empresa conseguiu alcançar a meta de 100% de mecanização na colheita florestal. A produção diária de carvão da empresa é de 1.250 toneladas, que corresponde ao corte diário de 25 mil árvores.
Além de ter desenvolvido o desgalhador, a Aperam Bioenergia tem um dos maiores forno de produção de carvão do mundo, também desenvolvido com tecnologia própria. O AM700 tem 25 metros de comprimento e capacidade para 700 metros cúbicos de madeira.
Comercialização
O próximo passo da Aperam agora é levar a tecnologia do desgalhador para outras empresas do mercado. A companhia está credenciando fabricantes da região do Vale do Jequitinhonha interessadas em produzir e comercializar a máquina.
Esta é a primeira vez que a produtora de carvão vegetal entra no mercado de equipamentos. Segundo Sadi, algumas empresas têm procurado a Aperam interessadas na tecnologia.
Antes, a retirada dos galhos era manual ou semi-mecanizada, com o uso de motosserras, o que aumentava o risco de acidentes.
A empresa fornece carvão para sua controladora, a Aperam South America, de Timóteo (MG), produtora de aços planos inoxidáveis e elétricos. Para a produção da matéria-prima, após a derrubada das árvores ainda é preciso retirar todos os galhos do eucalipto, deixando apenas o tronco.
Para criar uma maneira de acelerar este processo e diminuir os custos com mão de obra a empresa lançou para os seus funcionários o desafio de desenvolver uma forma mecanizada de desgalhar os eucaliptos, já que não havia algo deste tipo disponível no mercado.
Cerca de seis meses depois, o equipamento estava pronto, e o rendimento operacional da colheita aumentou em 400%. "Hoje gastamos 25% do tempo que gastávamos antes", explica Paulo Sadi, diretor de operações da Aperam Bioenergia.
Além disso, o nível de segurança aumentou, já que o uso da motosserra operada por um funcionário não é mais necessário. "Este processo exigia muito gasto de energia e força física do profissional", afirma Sadi.
No total, foram desenvolvidos seis desgalhadores com investimento total de R$ 200 mil.Atualmente, cerca de 200 mil metros cúbicos de madeira de eucalipto, ou aproximadamente 800 hectares de floresta cortada, são desgalhados por mês com estes equipamentos.
Com isso, a empresa conseguiu alcançar a meta de 100% de mecanização na colheita florestal. A produção diária de carvão da empresa é de 1.250 toneladas, que corresponde ao corte diário de 25 mil árvores.
Além de ter desenvolvido o desgalhador, a Aperam Bioenergia tem um dos maiores forno de produção de carvão do mundo, também desenvolvido com tecnologia própria. O AM700 tem 25 metros de comprimento e capacidade para 700 metros cúbicos de madeira.
Comercialização
O próximo passo da Aperam agora é levar a tecnologia do desgalhador para outras empresas do mercado. A companhia está credenciando fabricantes da região do Vale do Jequitinhonha interessadas em produzir e comercializar a máquina.
Esta é a primeira vez que a produtora de carvão vegetal entra no mercado de equipamentos. Segundo Sadi, algumas empresas têm procurado a Aperam interessadas na tecnologia.
Fonte: Brasil Econômico
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