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Notícias
16
set
2012
(LOGÍSTICA)
Custos logísticos preocupam setor moveleiro
Comitê de Logística Sindmóveis/Movergs reúne associados para discutir as vantagens do transporte marítimo na costa brasileira como alternativa ao frete rodoviário
Com a crescente demanda por móveis nos estados do Norte e Nordeste, muitas indústrias do polo moveleiro de Bento Gonçalves já têm nessas regiões seus destinos estratégicos dentro do país. Porém, as longas distâncias entre fábrica e cliente colocam a logística como ponto crucial para a manutenção da competitividade do setor. O reajuste médio de 50% no frete rodoviário após a regulamentação da Lei dos Motoristas está levando as empresas a buscarem alternativas para uma entrega menos onerosa.
Nessa semana, o Comitê de Logística do Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis) e da Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs) promoveu reunião entre o Terminal de Contêineres de Rio Grande (Tecon) e representantes da indústria local para divulgar o serviço de cabotagem – transporte marítimo na costa brasileira.
A cabotagem é desconhecida para a maioria das empresas do polo moveleiro de Bento Gonçalves, mas pode representar uma alternativa para as fabricantes. Atualmente, as operadoras que partem de Rio Grande possuem linhas para Manaus e Recife, com deslocamento de aproximadamente 20 dias de porto a porto.
O período é considerado razoável, tendo em vista que as remessas por transportadora levam entre 15 e 20 dias, antes da aprovação da Lei dos Motoristas, que restringe a jornada de trabalho e deve alongar os prazos de entrega. Em relação a custos, o transporte marítimo na costa brasileira pode ser até 40% mais barato do que o transporte rodoviário, com um risco inferior de avarias ou mesmo roubo de carga. Adicionalmente, acarreta em redução dos impactos ambientais, em função das menores emissões de poluentes.
Por outro lado, as vantagens financeiras desse serviço são melhor percebidas na remessa de cargas fechadas, o que não corresponde à realidade do setor moveleiro de Bento Gonçalves, que trabalha com pequenos lotes geralmente produzidos pós-venda. Contra esse cenário, as operadoras de navios de cabotagem oferecem a possibilidade de entrega de cargas fracionadas ou mesmo a intermediação de prestadores de serviço para separação e destinação final da carga. “A indústria moveleira de Bento Gonçalves chegou a um patamar de tecnologia e qualidade que coloca a logística como diferencial. Apesar de toda a redução de custo, a principal vantagem da cabotagem é a qualidade”, afirma o diretor comercial do Tecon, Thierry Rios.
Com a crescente demanda por móveis nos estados do Norte e Nordeste, muitas indústrias do polo moveleiro de Bento Gonçalves já têm nessas regiões seus destinos estratégicos dentro do país. Porém, as longas distâncias entre fábrica e cliente colocam a logística como ponto crucial para a manutenção da competitividade do setor. O reajuste médio de 50% no frete rodoviário após a regulamentação da Lei dos Motoristas está levando as empresas a buscarem alternativas para uma entrega menos onerosa.
Nessa semana, o Comitê de Logística do Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis) e da Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs) promoveu reunião entre o Terminal de Contêineres de Rio Grande (Tecon) e representantes da indústria local para divulgar o serviço de cabotagem – transporte marítimo na costa brasileira.
A cabotagem é desconhecida para a maioria das empresas do polo moveleiro de Bento Gonçalves, mas pode representar uma alternativa para as fabricantes. Atualmente, as operadoras que partem de Rio Grande possuem linhas para Manaus e Recife, com deslocamento de aproximadamente 20 dias de porto a porto.
O período é considerado razoável, tendo em vista que as remessas por transportadora levam entre 15 e 20 dias, antes da aprovação da Lei dos Motoristas, que restringe a jornada de trabalho e deve alongar os prazos de entrega. Em relação a custos, o transporte marítimo na costa brasileira pode ser até 40% mais barato do que o transporte rodoviário, com um risco inferior de avarias ou mesmo roubo de carga. Adicionalmente, acarreta em redução dos impactos ambientais, em função das menores emissões de poluentes.
Por outro lado, as vantagens financeiras desse serviço são melhor percebidas na remessa de cargas fechadas, o que não corresponde à realidade do setor moveleiro de Bento Gonçalves, que trabalha com pequenos lotes geralmente produzidos pós-venda. Contra esse cenário, as operadoras de navios de cabotagem oferecem a possibilidade de entrega de cargas fracionadas ou mesmo a intermediação de prestadores de serviço para separação e destinação final da carga. “A indústria moveleira de Bento Gonçalves chegou a um patamar de tecnologia e qualidade que coloca a logística como diferencial. Apesar de toda a redução de custo, a principal vantagem da cabotagem é a qualidade”, afirma o diretor comercial do Tecon, Thierry Rios.
Fonte: Sindmóveis
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