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Notícias
13
set
2012
(LOGÍSTICA)
Entraves de infraestrutura e logística limitam desenvolvimento do setor florestal
Altos custos portuários e aeroportuários, burocracia alfandegária, custo do frete internacional e de transporte interno, tributação, falta de investimentos nos modais de transporte. Esses são alguns dos entraves apresentados pelos especialistas que participaram do 4º Congresso Florestal Paranaense, em Curitiba (PR), nesta quarta-feira (12).
Para o consultor e presidente da STCP Engenharia de Projetos, Ivan Tomaselli, no Brasil, a produtividade florestal tem sido a principal vantagem comparativa. “A vantagem logística é catastrófica”, afirma o consultor.
De acordo com o coordenador de serviços de Infraestrutura Logística e Aviação Agrícola do Ministério da Agricultura, Carlos Alberto Nunes Batista, a ineficiência logística do país está impedindo que o agronegócio aproveite as vantagens competitivas que possui. “O cenário é positivo para esse setor com mercado consumidor crescente e preços favoráveis a longo prazo”, afirma. No entanto, para que isso se transforme em negócios para o agronegócio brasileiro, Batista afirma que é necessário superar obstáculos como a oferta portuária reprimida e a instabilidade jurídica.
Na opinião do diretor florestal da Battistella, Ulisses Ribas, todas essas dificuldades inviabilizam a expectativa do Brasil de ser um exportador florestal. Entretanto, Ribas afirma que a falta de conhecimento também é um entrave à exportação. “É preciso informação sobre o mercado do país comprador, as peculiaridades legais, as exigências fitossanitárias, a estrutura econômica e os processos regulatórios da concorrência”, explica. O diretor acredita ainda que para superar esses problemas é necessário se envolver no processo para encontrar as soluções.
Para atender parte dessas demandas setoriais quanto à infraestrutura e logística, o Estado do Paraná tem investido e atuado junto ao governo federal para conseguir recursos com esse fim. Segundo a coordenadora do sistema rodoviário da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística, Rejane Karam, diversos projetos estão em aprovação, entre eles a retomada das linhas ferroviárias Norte-Sul e Maracaju- Guaíra-Paranaguá; a criação de um novo acesso ao Porto de Paranaguá pela estrada velha de Alexandra e implantação de mais armazéns. Na avaliação de Rejane, os desafios são investir em expansão e melhoria dos modais e reduzir a burocracia estatal. Atualmente, 70% do transporte no Paraná é feito pelas rodovias.
Congresso Florestal Paranaense
Com foco no tema “Gestão Florestal: Produção, Conservação e Uso”, o 4° Congresso Florestal Paranaense, que está sendo realizado no Centro de Exposição Cietep, em Curitiba (PR), segue até sexta-feira, 14.
O evento contempla discussões que envolvem política e economia florestal, silvicultura, conservação da natureza, manejo de florestas nativas e plantadas, tecnologia, recursos hídricos, infraestrutura, logística e energia renovável. O Congresso contará também com três visitas técnicas de campo e reúne cerca de 500 pessoas, entre engenheiros florestais, agrônomos, produtores rurais, pesquisadores, estudantes, representantes dos setores privado e público.
O Congresso é uma promoção da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), Associação Paranaense de Engenheiros Florestais (APEF), Embrapa Florestas e cursos de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Unicentro (Irati) e Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).O evento conta com patrocínio das empresas Arauco, Berneck, Remasa, Klabin, Pesa, Itaipu Binacional, Pöyry Silviconsult e Valor Florestal, além do Conselho Regional de Engenharia (CREA-PR), Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Instituto Ambiental do Paraná (IAP), CNPQ, BRDE, Copel, Fundação Araucária e Sindimadeira.
Para o consultor e presidente da STCP Engenharia de Projetos, Ivan Tomaselli, no Brasil, a produtividade florestal tem sido a principal vantagem comparativa. “A vantagem logística é catastrófica”, afirma o consultor.
De acordo com o coordenador de serviços de Infraestrutura Logística e Aviação Agrícola do Ministério da Agricultura, Carlos Alberto Nunes Batista, a ineficiência logística do país está impedindo que o agronegócio aproveite as vantagens competitivas que possui. “O cenário é positivo para esse setor com mercado consumidor crescente e preços favoráveis a longo prazo”, afirma. No entanto, para que isso se transforme em negócios para o agronegócio brasileiro, Batista afirma que é necessário superar obstáculos como a oferta portuária reprimida e a instabilidade jurídica.
Na opinião do diretor florestal da Battistella, Ulisses Ribas, todas essas dificuldades inviabilizam a expectativa do Brasil de ser um exportador florestal. Entretanto, Ribas afirma que a falta de conhecimento também é um entrave à exportação. “É preciso informação sobre o mercado do país comprador, as peculiaridades legais, as exigências fitossanitárias, a estrutura econômica e os processos regulatórios da concorrência”, explica. O diretor acredita ainda que para superar esses problemas é necessário se envolver no processo para encontrar as soluções.
Para atender parte dessas demandas setoriais quanto à infraestrutura e logística, o Estado do Paraná tem investido e atuado junto ao governo federal para conseguir recursos com esse fim. Segundo a coordenadora do sistema rodoviário da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística, Rejane Karam, diversos projetos estão em aprovação, entre eles a retomada das linhas ferroviárias Norte-Sul e Maracaju- Guaíra-Paranaguá; a criação de um novo acesso ao Porto de Paranaguá pela estrada velha de Alexandra e implantação de mais armazéns. Na avaliação de Rejane, os desafios são investir em expansão e melhoria dos modais e reduzir a burocracia estatal. Atualmente, 70% do transporte no Paraná é feito pelas rodovias.
Congresso Florestal Paranaense
Com foco no tema “Gestão Florestal: Produção, Conservação e Uso”, o 4° Congresso Florestal Paranaense, que está sendo realizado no Centro de Exposição Cietep, em Curitiba (PR), segue até sexta-feira, 14.
O evento contempla discussões que envolvem política e economia florestal, silvicultura, conservação da natureza, manejo de florestas nativas e plantadas, tecnologia, recursos hídricos, infraestrutura, logística e energia renovável. O Congresso contará também com três visitas técnicas de campo e reúne cerca de 500 pessoas, entre engenheiros florestais, agrônomos, produtores rurais, pesquisadores, estudantes, representantes dos setores privado e público.
O Congresso é uma promoção da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), Associação Paranaense de Engenheiros Florestais (APEF), Embrapa Florestas e cursos de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Unicentro (Irati) e Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).O evento conta com patrocínio das empresas Arauco, Berneck, Remasa, Klabin, Pesa, Itaipu Binacional, Pöyry Silviconsult e Valor Florestal, além do Conselho Regional de Engenharia (CREA-PR), Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Instituto Ambiental do Paraná (IAP), CNPQ, BRDE, Copel, Fundação Araucária e Sindimadeira.
Fonte: CeluloseOnline com informações do 4º Congresso Florestal Paranaense
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