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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
PR anuncia criação de Programa Florestal
O presidente executivo da Apre, associação representativa do setor de reflorestamento, Roberto Gava, voltou a criticar a vinculação do segmento à Secretaria do Meio Ambiente do Paraná. "Há tempos tentamos convencer o governo de que a agricultura de árvores deve ser de responsabilidade da Secretaria de Agricultura", disse.
O complexo madeira é a segunda cultura mais importante do agronegócio paranaense, segundo ele, e não recebe tratamento adequado a uma atividade voltada para a produção e comércio exterior. Os empresários do setor querem a criação de um programa de desenvolvimento florestal econômica e ecologicamente sustentável.
Com a silvicultura está vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, cuja inteligência está aplicada a conservação, os projetos e leis apresentados nesta área sofrem retardamento e prejudica, segunda a entidade, o crescimento do setor que já é um dos que mais geram empregos no País.
Pessuti
Atualmente, a produção, a industrialização e a comercialização de florestas geram cerca de 2,5 milhões de empregos diretos e indiretos no Brasil, além do PIB Florestal Brasileiro de US$ 21 bilhões. O vice-governador e secretário da agricultura e abastecimento, Orlando Pessuti, recentemente anunciou a criação de um Programa Florestal para o Estado ainda neste ano.
"Há tempos o setor vem nos procurando e resolvemos encarar o desafio. Não se pode desconsiderar a representatividade econômica, social e ambiental do setor florestal no Estado", afirma Pessuti. O segmento responde por 8% do PIB do Paraná, contribuindo com 12% da exportação, sem contar que é o terceiro segmento voltado ao mercado externo ficando somente atrás do setor automotivo e dos grãos.
Além disso, o Estado conta com apenas 2,8% de seu território ocupado por florestas plantadas, e mesmo assim é considerado o maior produtor de papel fibra longa, sendo um grande produtor de celulose, de móveis e madeira serrada. O setor florestal paranaense ainda recebe destaque por exportar para os Estados Unidos, Comunidade Européia, Oriente Médio, Ásia e Norte da África.
A indústria da madeira teme o chamado "apagão florestal" se não for estabelecido um programa. Estudos comprovam que em 2006 haverá problemas de abastecimento para alguns setores, esclarece Gava. A implementação de um Programa Florestal no Paraná permitiria a geração de 100 mil empregos diretos e 350 mil indiretos, além de aumentar o volume das exportações em US$ 600 milhões.
Atualmente o setor conta com 500 serrarias e mais de 1200 indústrias de móveis, papel, celulose e aglomerados que são abastecidos por uma área plantada de florestas de cerca de 850 mil hectares. "Vale ressaltar que anualmente o setor contribui com quase R$ 600 milhões só em impostos direto aos cofres do Estado", destaca Pessuti.
Fonte: Gazeta do Paraná – 03/09/2004
O complexo madeira é a segunda cultura mais importante do agronegócio paranaense, segundo ele, e não recebe tratamento adequado a uma atividade voltada para a produção e comércio exterior. Os empresários do setor querem a criação de um programa de desenvolvimento florestal econômica e ecologicamente sustentável.
Com a silvicultura está vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, cuja inteligência está aplicada a conservação, os projetos e leis apresentados nesta área sofrem retardamento e prejudica, segunda a entidade, o crescimento do setor que já é um dos que mais geram empregos no País.
Pessuti
Atualmente, a produção, a industrialização e a comercialização de florestas geram cerca de 2,5 milhões de empregos diretos e indiretos no Brasil, além do PIB Florestal Brasileiro de US$ 21 bilhões. O vice-governador e secretário da agricultura e abastecimento, Orlando Pessuti, recentemente anunciou a criação de um Programa Florestal para o Estado ainda neste ano.
"Há tempos o setor vem nos procurando e resolvemos encarar o desafio. Não se pode desconsiderar a representatividade econômica, social e ambiental do setor florestal no Estado", afirma Pessuti. O segmento responde por 8% do PIB do Paraná, contribuindo com 12% da exportação, sem contar que é o terceiro segmento voltado ao mercado externo ficando somente atrás do setor automotivo e dos grãos.
Além disso, o Estado conta com apenas 2,8% de seu território ocupado por florestas plantadas, e mesmo assim é considerado o maior produtor de papel fibra longa, sendo um grande produtor de celulose, de móveis e madeira serrada. O setor florestal paranaense ainda recebe destaque por exportar para os Estados Unidos, Comunidade Européia, Oriente Médio, Ásia e Norte da África.
A indústria da madeira teme o chamado "apagão florestal" se não for estabelecido um programa. Estudos comprovam que em 2006 haverá problemas de abastecimento para alguns setores, esclarece Gava. A implementação de um Programa Florestal no Paraná permitiria a geração de 100 mil empregos diretos e 350 mil indiretos, além de aumentar o volume das exportações em US$ 600 milhões.
Atualmente o setor conta com 500 serrarias e mais de 1200 indústrias de móveis, papel, celulose e aglomerados que são abastecidos por uma área plantada de florestas de cerca de 850 mil hectares. "Vale ressaltar que anualmente o setor contribui com quase R$ 600 milhões só em impostos direto aos cofres do Estado", destaca Pessuti.
Fonte: Gazeta do Paraná – 03/09/2004
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