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Notícias
24
ago
2012
(BIOENERGIA)
As brotações em eucaliptos jovens e o efeito no crescimento e potencial energético.
A biomassa de florestas plantadas de rápido crescimento pode ser uma opção para suprir a elevada demanda por fonte alternativa de energia.
Este trabalho teve por objetivo analisar o crescimento e o potencial energético de plantas intactas e de brotações de oito clones de eucalipto submetidos à decepa em estádio juvenil, com ou sem desbrota, sob espaçamento inicial de 3x3 m, visando a produção de biomassa para energia em rotações curtas.
O trabalho foi conduzido no município de Vazante, MG (17°36’09”S e 46°42’02”W), na região de cerrado, com défice hídrico bastante acentuado durante seis meses do ano.
A decepa foi realizada em plantas com 13 meses de idade e o crescimento em diâmetro, altura e volume, das plantas intactas e das brotações, foi avaliado até 55 meses após plantio. Aos 55 meses após o plantio, foram retiradas amostras para a determinação do poder calorífico e da densidade da madeira das plantas intactas e das brotações dos seis clones mais produtivos. As maiores estimativas de crescimento em volume por ha das brotações foram obtidas para os clones denominados de 58, GG100, 1000 e 36. Não foi observada diferença (p>0,05) para os valores assintóticos e tendências de crescimento em volume por ha entre os tratamentos com e sem desbrota da maioria dos clones estudados. A produção dos clones 8B e 1270 foi reduzida, não sendo recomendados para plantio na região do estudo.
Comparando-se o crescimento das brotações e plantas intactas aos 36 meses, as estimativas de volume por ha das brotações foram 67% maior do que as plantas intactas para o clone 58, 61% para o GG100, 252% para o 1000, 179% para o 36, 54% para o 26 e 93% para o 910, indicando a possibilidade de antecipação da idade de rotação para as brotações.
A freqüência de brotos, por ha, aos 55 meses após o plantio, foi maior nas classes de diâmetro menores, o que não interfere na produção de biomassa em razão do número maior de fustes por cepa em comparação com as plantas intactas, de fuste único.
A produção em massa seca e o potencial energético do clone 1000 foram menores (p<=0,05) quando houve desbrota, em comparação com o tratamento sem desbrota e plantas intactas, enquanto para o clonei 36 o potencial energético foi menor para o tratamento sem desbrota. Não foi observada diferença significativa para os demais clones.
Estes resultados indicam a possibilidade de uso da decepa de eucalipto em estádio juvenil e o manejo da brotação em rotações curtas para produção de biomassa para energia em sucessivas rotações, não sendo necessária a realização da desbrota para os clones estudados.
Considerando que os povoamentos de eucalipto deverão ser manejados em várias rotações para a produção de biomassa para energia, deve-se dar prioridade a informações sobre potencial energético das brotações.
Orientação e Banca
Professor Orientador: Gerlado Gonçalves dos Reis
Professores Co-orientadores: Maria das Graças Ferreira Reis e Helio Garcia Leite
Banca: Paulo Cesar de Lima
http://alexandria.cpd.ufv.br:8000/teses/ciencia%20florestal/2011/238000f.pdf
Este trabalho teve por objetivo analisar o crescimento e o potencial energético de plantas intactas e de brotações de oito clones de eucalipto submetidos à decepa em estádio juvenil, com ou sem desbrota, sob espaçamento inicial de 3x3 m, visando a produção de biomassa para energia em rotações curtas.
O trabalho foi conduzido no município de Vazante, MG (17°36’09”S e 46°42’02”W), na região de cerrado, com défice hídrico bastante acentuado durante seis meses do ano.
A decepa foi realizada em plantas com 13 meses de idade e o crescimento em diâmetro, altura e volume, das plantas intactas e das brotações, foi avaliado até 55 meses após plantio. Aos 55 meses após o plantio, foram retiradas amostras para a determinação do poder calorífico e da densidade da madeira das plantas intactas e das brotações dos seis clones mais produtivos. As maiores estimativas de crescimento em volume por ha das brotações foram obtidas para os clones denominados de 58, GG100, 1000 e 36. Não foi observada diferença (p>0,05) para os valores assintóticos e tendências de crescimento em volume por ha entre os tratamentos com e sem desbrota da maioria dos clones estudados. A produção dos clones 8B e 1270 foi reduzida, não sendo recomendados para plantio na região do estudo.
Comparando-se o crescimento das brotações e plantas intactas aos 36 meses, as estimativas de volume por ha das brotações foram 67% maior do que as plantas intactas para o clone 58, 61% para o GG100, 252% para o 1000, 179% para o 36, 54% para o 26 e 93% para o 910, indicando a possibilidade de antecipação da idade de rotação para as brotações.
A freqüência de brotos, por ha, aos 55 meses após o plantio, foi maior nas classes de diâmetro menores, o que não interfere na produção de biomassa em razão do número maior de fustes por cepa em comparação com as plantas intactas, de fuste único.
A produção em massa seca e o potencial energético do clone 1000 foram menores (p<=0,05) quando houve desbrota, em comparação com o tratamento sem desbrota e plantas intactas, enquanto para o clonei 36 o potencial energético foi menor para o tratamento sem desbrota. Não foi observada diferença significativa para os demais clones.
Estes resultados indicam a possibilidade de uso da decepa de eucalipto em estádio juvenil e o manejo da brotação em rotações curtas para produção de biomassa para energia em sucessivas rotações, não sendo necessária a realização da desbrota para os clones estudados.
Considerando que os povoamentos de eucalipto deverão ser manejados em várias rotações para a produção de biomassa para energia, deve-se dar prioridade a informações sobre potencial energético das brotações.
Orientação e Banca
Professor Orientador: Gerlado Gonçalves dos Reis
Professores Co-orientadores: Maria das Graças Ferreira Reis e Helio Garcia Leite
Banca: Paulo Cesar de Lima
http://alexandria.cpd.ufv.br:8000/teses/ciencia%20florestal/2011/238000f.pdf
Fonte: CIFloresta
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