Voltar
Notícias
17
ago
2012
(DESMATAMENTO)
PA: duas madeireiras são condenadas por desmatamento ilegal
Somadas, indenizações a título de danos materiais ao meio ambiente passam de R$ 1,6 milhão. As empresas também terão que reflorestar mais de cem hectares
Duas madeireiras foram condenadas pela Justiça Federal no Pará por desmatamento ilegal. A 9ª Vara Federal em Belém, especializada em questões ambientais, condenou a C&N Comércio e Exportação de Madeiras e seus dois proprietários – Carlos Antônio Dias Lourenço e Norma do Socorro Cardoso Lobato – ao pagamento da indenização a título de danos materiais no valor de R$ 1,6 milhão e ao reflorestamento de área de 115 hectares. A madeireira está localizada no município de Breves (PA).
Já a Portal Comércio de Madeira, de Belém, foi condenada ao pagamento de R$ 13,3 mil. A empresa também terá que reflorestar uma área de 0,95 hectare. As decisões foram publicadas em processos iniciados a partir de ações do Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA).
Ambas as empresas participavam de um esquema fraudulento que falsificava licenças ambientais e que foi alvo das operações Ouro Verde I e II, nos anos de 2005 e 2007, respectivamente, uma ação conjunta do MPF/PA, Polícia Federal (PF) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Madeireiros, fiscais corruptos e cibercriminosos (também chamados de crackers) faziam parte do esquema.
Fraude – O esquema consistia em inserir dados falsos no sistema informatizado de fiscalização de transporte de produtos florestais Documento de Origem Florestal, os DOFs, do Ibama, que possibilitavam a inserção de créditos florestais para empresas exploradoras de madeira e carvão.
Dessa forma, “um sem número de empresas passaram a ter créditos irreais, a fim de legitimar a origem de madeiras provenientes de desmatamento ilegal e de permitir um intenso comércio desses créditos ilicitamente originados. Além da inserção de créditos, foi constatada também a impressão desses DOFs, a fim de permitir a sua apresentação perante as autoridades fiscalizadoras, durante o transporte”, explica o texto da ação do MPF/PA.
No início das investigações, 34 empresas foram identificadas fraudando o DOF, com a inserção de créditos equivalentes a 160 mil metros cúbicos de madeira. Em um segundo momento, constatou-se que 64 empresas receberam crédito florestal indevido de uma empresa fantasma. Em uma terceira etapa, uma nova lista com cerca de 57 empresas que receberam indevidamente créditos na modalidade “ajuste” – termo técnico utilizado dentro do Ibama para indicar que a empresa tem um procedimento em que justifica que devam ser adicionados créditos – e comprando DOFs com grandes quantias, superando 600 mil metros cúbicos de madeira.
Duas madeireiras foram condenadas pela Justiça Federal no Pará por desmatamento ilegal. A 9ª Vara Federal em Belém, especializada em questões ambientais, condenou a C&N Comércio e Exportação de Madeiras e seus dois proprietários – Carlos Antônio Dias Lourenço e Norma do Socorro Cardoso Lobato – ao pagamento da indenização a título de danos materiais no valor de R$ 1,6 milhão e ao reflorestamento de área de 115 hectares. A madeireira está localizada no município de Breves (PA).
Já a Portal Comércio de Madeira, de Belém, foi condenada ao pagamento de R$ 13,3 mil. A empresa também terá que reflorestar uma área de 0,95 hectare. As decisões foram publicadas em processos iniciados a partir de ações do Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA).
Ambas as empresas participavam de um esquema fraudulento que falsificava licenças ambientais e que foi alvo das operações Ouro Verde I e II, nos anos de 2005 e 2007, respectivamente, uma ação conjunta do MPF/PA, Polícia Federal (PF) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Madeireiros, fiscais corruptos e cibercriminosos (também chamados de crackers) faziam parte do esquema.
Fraude – O esquema consistia em inserir dados falsos no sistema informatizado de fiscalização de transporte de produtos florestais Documento de Origem Florestal, os DOFs, do Ibama, que possibilitavam a inserção de créditos florestais para empresas exploradoras de madeira e carvão.
Dessa forma, “um sem número de empresas passaram a ter créditos irreais, a fim de legitimar a origem de madeiras provenientes de desmatamento ilegal e de permitir um intenso comércio desses créditos ilicitamente originados. Além da inserção de créditos, foi constatada também a impressão desses DOFs, a fim de permitir a sua apresentação perante as autoridades fiscalizadoras, durante o transporte”, explica o texto da ação do MPF/PA.
No início das investigações, 34 empresas foram identificadas fraudando o DOF, com a inserção de créditos equivalentes a 160 mil metros cúbicos de madeira. Em um segundo momento, constatou-se que 64 empresas receberam crédito florestal indevido de uma empresa fantasma. Em uma terceira etapa, uma nova lista com cerca de 57 empresas que receberam indevidamente créditos na modalidade “ajuste” – termo técnico utilizado dentro do Ibama para indicar que a empresa tem um procedimento em que justifica que devam ser adicionados créditos – e comprando DOFs com grandes quantias, superando 600 mil metros cúbicos de madeira.
Fonte: Ministério Público Federal no Pará
Notícias em destaque

Projeto Comprador conecta fornecedores brasileiros a importadores globais na Fimma 2025
Ação liderada pela ABIMÓVEL, em parceria com a ApexBrasil, promove rodadas de negócios entre indústrias...
(EVENTOS)

Conheça as capacitações online gratuitas da Embrapa Florestas
Você sabia que a Embrapa Florestas oferece capacitações online 100% gratuitas em temas essenciais para quem atua ou se...
(EVENTOS)

Importada como solução para reflorestamento, árvore exótica torna-se praga e é alvo de proibições pelo país
Com alta capacidade de crescimento e adaptação, a leucena inibiu o desenvolvimento de espécies nativas e se transformou em...
(GERAL)

São Paulo monitora 1,7 milhão de hectares para prevenir incêndios florestais em tempo real
Parceria entre o Governo do Estado e a Florestar reforça a Operação SP Sem Fogo com torres de vigilância, câmeras...
(QUEIMADAS)

Maderea consolida a transparência no mercado madeireiro com sua ferramenta de precificação em tempo real
Dois meses após o lançamento de sua ferramenta pioneira, a Maderea continua marcando uma virada no acesso a dados de preços...
(GERAL)

A indústria de madeira da Indonésia precisa de modernização de maquinário
Para aumentar a qualidade e a competitividade dos móveis e produtos de madeira da Indonésia, a modernização de...
(INTERNACIONAL)