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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Panamá é alvo de exportadores brasileiros
O Panamá está na mira de exportadores brasileiros. Com apenas 3 milhões de habitantes, o país tem ampliado suas fronteiras para diversificar os parceiros comerciais e não ficar tão dependente dos Estados Unidos. Um dos exemplos de ação é a Expocomer, feira realizada anualmente e que em 2004 recebeu mais de 1.200 empresas representando 30 países. O público-alvo era formado, principalmente, por compradores do Caribe e das três Américas.
Em 2003 o Brasil aumentou em 45% as exportações para o Panamá, que fecharam o ano em US$ 182,5 milhões, e em 23% para a América Latina. São números que mostram a possibilidade de intensificar o comércio com a região.
Uma das empresas que engrossa o rol dos interessados no Panamá é a Flexiv, indústria de móveis para escritório com sede em Curitiba. Este mês, a empresa assinou um contrato com uma loja de móveis na Cidade do Panamá e enviou peças no valor de US$ 35 mil. Os primeiros móveis vão rechear um show-room de 150 metros quadrados, e já existe um pedido para estoque e outro para acompanhar o layout de um grande escritório.
Pequena empresa, com 90 funcionários, a Flexiv está montando um departamento de exportação, que visa intensificar a prospecção de clientes estrangeiros. A empresa já estabeleceu um elo com os Estados Unidos e, no ano passado, enviou US$ 40 mil em móveis de escritório para Miami. "E o Panamá é estratégico para nós, pois vem se firmando como centro de comércio para toda a América Latina", diz o arquiteto Ronaldo Duschenes, diretor da Flexiv. Um funcionário da Flexiv deve ir ao Panamá em setembro, para orientar vendedores e montadores locais, e prestar consultoria a arquitetos panamenhos.
As exportações brasileiras de móveis somaram US$ 661,5 milhões em 2003, e a expectativa é de que esse valor aumente 20% neste ano. O pólo moveleiro do Paraná deve exportar neste ano pelo menos 50% a mais do que em 2003, o que representa cerca de US$ 90 milhões. A previsão é da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel).
Cenário
Além de ter a economia dolarizada, o Panamá tem sua balança comercial intimamente ligada aos Estados Unidos -- 34% do que o Panamá importa vêm dos EUA, especialmente bens de consumo e de capital e alimentos; 48% do que o Panamá exporta – banana, café, açúcar, camarão -- têm como destino os EUA.
Com um conjunto multimodal de transporte, incluindo um Centro Portuário Internacional, cerca de 2.500 empresas distribuidoras (importadoras e exportadoras), rede bancária internacional e a segunda maior Zona Franca do mundo (Colón), o Panamá surge como uma boa opção para as empresas brasileiras.
"Este ano vamos intensificar nosso trabalho junto a mercados latino-americanos que registraram crescimento na balança comercial, mas que ainda podem aumentar o volume de negócios com o Brasil", observa Juan Quirós, presidente da Agência de Promoção às Exportações (APEX), que organizou a ida de 95 empresas brasileiras à Expocomer.
Fonte: Global 21 - 02/09/2004
Em 2003 o Brasil aumentou em 45% as exportações para o Panamá, que fecharam o ano em US$ 182,5 milhões, e em 23% para a América Latina. São números que mostram a possibilidade de intensificar o comércio com a região.
Uma das empresas que engrossa o rol dos interessados no Panamá é a Flexiv, indústria de móveis para escritório com sede em Curitiba. Este mês, a empresa assinou um contrato com uma loja de móveis na Cidade do Panamá e enviou peças no valor de US$ 35 mil. Os primeiros móveis vão rechear um show-room de 150 metros quadrados, e já existe um pedido para estoque e outro para acompanhar o layout de um grande escritório.
Pequena empresa, com 90 funcionários, a Flexiv está montando um departamento de exportação, que visa intensificar a prospecção de clientes estrangeiros. A empresa já estabeleceu um elo com os Estados Unidos e, no ano passado, enviou US$ 40 mil em móveis de escritório para Miami. "E o Panamá é estratégico para nós, pois vem se firmando como centro de comércio para toda a América Latina", diz o arquiteto Ronaldo Duschenes, diretor da Flexiv. Um funcionário da Flexiv deve ir ao Panamá em setembro, para orientar vendedores e montadores locais, e prestar consultoria a arquitetos panamenhos.
As exportações brasileiras de móveis somaram US$ 661,5 milhões em 2003, e a expectativa é de que esse valor aumente 20% neste ano. O pólo moveleiro do Paraná deve exportar neste ano pelo menos 50% a mais do que em 2003, o que representa cerca de US$ 90 milhões. A previsão é da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel).
Cenário
Além de ter a economia dolarizada, o Panamá tem sua balança comercial intimamente ligada aos Estados Unidos -- 34% do que o Panamá importa vêm dos EUA, especialmente bens de consumo e de capital e alimentos; 48% do que o Panamá exporta – banana, café, açúcar, camarão -- têm como destino os EUA.
Com um conjunto multimodal de transporte, incluindo um Centro Portuário Internacional, cerca de 2.500 empresas distribuidoras (importadoras e exportadoras), rede bancária internacional e a segunda maior Zona Franca do mundo (Colón), o Panamá surge como uma boa opção para as empresas brasileiras.
"Este ano vamos intensificar nosso trabalho junto a mercados latino-americanos que registraram crescimento na balança comercial, mas que ainda podem aumentar o volume de negócios com o Brasil", observa Juan Quirós, presidente da Agência de Promoção às Exportações (APEX), que organizou a ida de 95 empresas brasileiras à Expocomer.
Fonte: Global 21 - 02/09/2004
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