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Notícias
09
ago
2012
(QUEIMADAS)
O dano que as queimadas causam
Os incêndios e as queimadas no cerrado brasileiro estão produzindo mais de 230 toneladas de gás carbônico (CO2) todo ano, superando até as estatísticas da Amazônia Legal nesse quesito. A boa notícia, dada pelo secretário de Biodiversidade e Florestas (SBF) do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Roberto Brandão Cavalcanti, é que se pode reduzir a emissão desse gás em até 50% apenas controlando-se as queimadas.
As ações destinadas a prevenir danos ao bioma cerrado em razão das mudanças do clima foram debatidas, na tarde desta quarta-feira, 8/8, em audiência pública realizada na Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC) do Senado Federal. Além do secretário, também participaram, como palestrantes, o representante da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Balbino Antônio Evangelista, e a assessora da Rede Cerrado e do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), Isabel Figueiredo.
Futuro incerto – Durante a audiência pública, conduzida pelo deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), o representante da Embrapa mostrou que o Brasil é o sexto maior emissor de gases de efeito estufa, como o CO2, acompanhando as previsões mais pessimistas sobre o assunto”. Para os próximos cem anos, segundo Evangelista, estima-se um aumento na temperatura do planeta de 5,8 graus, com impactos importantes sobre a agricultura, como a intensificação das chuvas no Sul e no Sudeste do Brasil, e o aumento da aridez na região Norte.
Para Roberto Cavalcanti, boa parte dos problemas climáticos resultam da instabilidade no planejamento das ocupações humanas, aumentando o risco de catástrofes, como a seca nos Estados Unidos e os incêndios de grandes proporções que lá ocorrem quase que semanalmente nesse período. Ele considera possível o estabelecimento de estratégias que permitam a sobrevivência das espécies e do próprio homem, mesmo levando-se em consideração a imprevisibilidade climática atual.
O caminho, segundo Cavalcanti, é reduzir os gases de efeito estufa e a instabilidade climática. No caso brasileiro, o cerrado representa papel essencial, pois se estende por mais de dois milhões de quilômetros quadrados e está presente em dez estados, ocupando 24% do território. O cerrado abriga 5% da biodiversidade mundial e é a savana mais rica do planeta, alertou. E aproveitou a oportunidade para pedir que os parlamentares aprovem o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado, o PP Cerrado, cujo planejamento prevê resultados para 2020, baseados no monitoramento permanente do bioma, com detecção e combate dos pontos de queimada, entre outras ações prioritárias.
As ações destinadas a prevenir danos ao bioma cerrado em razão das mudanças do clima foram debatidas, na tarde desta quarta-feira, 8/8, em audiência pública realizada na Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC) do Senado Federal. Além do secretário, também participaram, como palestrantes, o representante da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Balbino Antônio Evangelista, e a assessora da Rede Cerrado e do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), Isabel Figueiredo.
Futuro incerto – Durante a audiência pública, conduzida pelo deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), o representante da Embrapa mostrou que o Brasil é o sexto maior emissor de gases de efeito estufa, como o CO2, acompanhando as previsões mais pessimistas sobre o assunto”. Para os próximos cem anos, segundo Evangelista, estima-se um aumento na temperatura do planeta de 5,8 graus, com impactos importantes sobre a agricultura, como a intensificação das chuvas no Sul e no Sudeste do Brasil, e o aumento da aridez na região Norte.
Para Roberto Cavalcanti, boa parte dos problemas climáticos resultam da instabilidade no planejamento das ocupações humanas, aumentando o risco de catástrofes, como a seca nos Estados Unidos e os incêndios de grandes proporções que lá ocorrem quase que semanalmente nesse período. Ele considera possível o estabelecimento de estratégias que permitam a sobrevivência das espécies e do próprio homem, mesmo levando-se em consideração a imprevisibilidade climática atual.
O caminho, segundo Cavalcanti, é reduzir os gases de efeito estufa e a instabilidade climática. No caso brasileiro, o cerrado representa papel essencial, pois se estende por mais de dois milhões de quilômetros quadrados e está presente em dez estados, ocupando 24% do território. O cerrado abriga 5% da biodiversidade mundial e é a savana mais rica do planeta, alertou. E aproveitou a oportunidade para pedir que os parlamentares aprovem o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado, o PP Cerrado, cujo planejamento prevê resultados para 2020, baseados no monitoramento permanente do bioma, com detecção e combate dos pontos de queimada, entre outras ações prioritárias.
Fonte: Luciene de Assis/MMA
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