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Notícias

30
jul
2012
(GERAL)
FAO e INPE participam de iniciativa de monitoramento florestal em dez países africanos
Um novo projeto, coordenado pela Comissão de Florestas da África Central (COMIFAC), pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), foi lançado nesta semana para instalar sistemas nacionais de monitoramento de florestas em dez países da Bacia do Congo.

As florestas da Bacia do Congo ocupam uma área de 200 milhões de hectares e ficam atrás apenas da Amazônia como as maiores florestas tropicais primárias do planeta. De acordo com a COMIFAC, a taxa de desmatamento na região estava em 0,13% ao ano entre 1990 e 2000, mas mais que dobrou entre 2000 e 2005.

“O projeto vai reforçar a capacidade de monitoramento regional e permitir que os países da COMIFAC fortaleçam a cooperação no setor florestal, em particular no que diz respeito a fornecer confiabilidade e transparência aos dados do desmatamento”, afirmou Raymond Mbitikon, secretário-executivo da COMIFAC.

A FAO e o INPE disponibilizarão tecnologias que permitirão aos países usar o monitoramento remoto para estimar as mudanças na cobertura florestal, assim como os estoques de carbono.

A intenção é que o projeto facilite a implementação de iniciativas de redução de emissões por desmatamento e degradação, conservação, manejo florestal sustentável, manutenção e aumento dos estoques de carbono florestal em países em desenvolvimento (REDD+) na região.

“Aprender com o Brasil é um elemento chave na preparação do caminho para investimentos internacionais que promovam a gestão sustentável das florestas”, destacou Eduardo Rojas, diretor-geral assistente do Departamento de Florestas da FAO.

Os dez países que receberão o projeto são: Burundi, Camarões, Chade, Gabão, Guiné Equatorial, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, República do Congo e São Tomé e Príncipe.

A instalação dos sistemas de monitoramento será financiada pelo Fundo Florestal da Bacia do Congo, criado pelos governos da Noruega e do Reino Unido através do Banco de Desenvolvimento Africano. Ao todo, R$15 milhões foram destinados para a tarefa.

Fonte: Carbono Brasil

ITTO Sindimadeira_rs