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Notícias

06
jul
2012
(EVENTOS)
Evento em Cuiabá debate o cultivo de Teca
A cidade de Cuiabá-MT sediará entre os dias 12 e 14 de novembro deste ano a segunda edição do Congresso Internacional da Organização Latino Americana de Teca. As informações preliminares sobre a programação do evento podem ser obtidas neste link.

Entre os objetivos do evento está a intenção de promover a Teca produzida na América Latina em nível global a través da divulgação de novas técnicas silviculturais, produtos e madeira certificada.

No Congresso serão debatidos assuntos como: as novas técnicas de propagação clonal, silvicultura e colheita, além de preços e tendências de mercado, atuação do produtor de Teca no mercado e padrões de qualidade.

SOBRE A TECA

Tectona grandis, popularmente conhecida como Teca, é uma árvore de grande porte, nativa das florestas tropicais situadas entre 10° e 25°N no subcontinente índico e no sudeste asiático, principalmente na Índia, Burma, Tailândia, Laos, Camboja, Vietnã e Java. Devido a sua dispersão geográfica e à variedade de ambientes onde ocorre naturalmente, a teca é uma espécie de alta adaptabilidade com dispersão vertical entre 0 e 1300m acima do nível do mar, ocorrendo em áreas com precipitação anual de 800 a 2500 mm, e temperaturas extremas de 2°a 42°C, porém não resiste à geada.

A teca é cultivada desde o século XVIII, quando os britânicos demandavam grandes quantidades de madeira para construção naval. No sul da Ásia, a cultura de teca é tradicional, sendo a espécie cultivada em grande escala. Atualmente, a área mundial plantada excede os 3 milhões de hectares, incluindo, além dos asiáticos - maiores produtores -, outros países tropicais, como: Togo, Camarões, Zaire, Nigéria, Trinidad, Honduras e Brasil, entre outros.

Apesar de poder ser cultivada apenas em regiões tropicais, a madeira de teca é muito procurada (principalmente) no continente europeu, onde o preço por metro cúbico supera o do próprio mogno. Mundialmente, a teca é apreciada pela qualidade de sua madeira, bem como pela sua rusticidade.

Fonte: IPEF

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