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Notícias
25
jun
2012
(BIOENERGIA)
Vantagens da bioenergia para o desenvolvimento rural
As vantagens da bioenergia para o desenvolvimento rural e brasileiro foram abordadas durante seminário, nesta sexta-feira (22), no espaço AgroBrasil, liderado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), no Pier Mauá, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. A apresentação da Itaipu Binacional sobre a produção de biogás no Condomínio Agroenergia em Ajuricaba/RS, que deu autonomia energética aos produtores rurais a partir dos dejetos da produção agropecuária, virou referência no País em energia sustentável.
“Produzir energia através dos excedentes da produção com o clima tropical como o brasileiro é uma vantagem competitiva que poucos países têm disponível no mundo”, disse o Superintendente de Energias Renováveis da empresa, Cícero Bley Jr. Segundo ele, o País tem condições de transformar resíduos/dejetos em energia com baixo custo e gerar desenvolvimento rural para algumas regiões.
O projeto do Condomínio de Agroenergia, em Ajuricaba, no Rio Grande do Sul, foi o modelo apresentado pela Itaipu. Um grupo de mais de 30 agricultores familiares, voltados principalmente à pecuária leiteira, suinocultura e cultivo de milho foram beneficiados com a produção de energia elétrica a partir do biogás, com dejetos da agropecuária das propriedades.
“A instalação de biodigestores e de alguns quilômetros de gasodutos entre as propriedades, com uma microcentral termoelétrica a biogás, foi a infraestrutura necessária para promover autonomia elétrica para esse núcleo rural”, disse Bley. O biogás gerado ainda pode ser utilizado para outros fins, como aquecimento de água e armazenamento de leite, com o objetivo de aumentar a eficiência da produção dos agricultores.
O professor da Universidade Federal de Viçosa (MG), Aziz da Silva, falou sobre os avanços do programa brasileiro com biodiesel. “O País conseguiu implantar cerca de 60 unidades espalhadas em várias regiões. O biodiesel tem se baseado na cultura da soja, porque é uma cadeia mais organizada, mas temos inúmeras outras que estão sendo trabalhadas”, referindo-se à mamona, palma, amendoim e girassol, entre outras. No entanto, segundo o palestrante, ainda falta distribuir melhor os recursos de pesquisa. “Temos capacidade para produzir muito mais e, ainda, incluir mais outras 100 mil famílias que já fazem parte da produção de biodiesel”, destacou Aziz.
O seminário foi encerrado com o palestrante da UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), Luiz do Amaral, que lembrou a capacidade do etanol de reduzir em cerca de 90% os gases de efeito estufa, em todo o ciclo da produção, comparado à gasolina. “O ciclo do etanol de cana-de-açúcar é um instrumento para a economia de baixo carbono. A energia e a bioeletricidade ainda substituem o petróleo e seus derivados, a exemplo das novas embalagens plásticas feitas com o bagaço da cana”, disse.
“Produzir energia através dos excedentes da produção com o clima tropical como o brasileiro é uma vantagem competitiva que poucos países têm disponível no mundo”, disse o Superintendente de Energias Renováveis da empresa, Cícero Bley Jr. Segundo ele, o País tem condições de transformar resíduos/dejetos em energia com baixo custo e gerar desenvolvimento rural para algumas regiões.
O projeto do Condomínio de Agroenergia, em Ajuricaba, no Rio Grande do Sul, foi o modelo apresentado pela Itaipu. Um grupo de mais de 30 agricultores familiares, voltados principalmente à pecuária leiteira, suinocultura e cultivo de milho foram beneficiados com a produção de energia elétrica a partir do biogás, com dejetos da agropecuária das propriedades.
“A instalação de biodigestores e de alguns quilômetros de gasodutos entre as propriedades, com uma microcentral termoelétrica a biogás, foi a infraestrutura necessária para promover autonomia elétrica para esse núcleo rural”, disse Bley. O biogás gerado ainda pode ser utilizado para outros fins, como aquecimento de água e armazenamento de leite, com o objetivo de aumentar a eficiência da produção dos agricultores.
O professor da Universidade Federal de Viçosa (MG), Aziz da Silva, falou sobre os avanços do programa brasileiro com biodiesel. “O País conseguiu implantar cerca de 60 unidades espalhadas em várias regiões. O biodiesel tem se baseado na cultura da soja, porque é uma cadeia mais organizada, mas temos inúmeras outras que estão sendo trabalhadas”, referindo-se à mamona, palma, amendoim e girassol, entre outras. No entanto, segundo o palestrante, ainda falta distribuir melhor os recursos de pesquisa. “Temos capacidade para produzir muito mais e, ainda, incluir mais outras 100 mil famílias que já fazem parte da produção de biodiesel”, destacou Aziz.
O seminário foi encerrado com o palestrante da UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), Luiz do Amaral, que lembrou a capacidade do etanol de reduzir em cerca de 90% os gases de efeito estufa, em todo o ciclo da produção, comparado à gasolina. “O ciclo do etanol de cana-de-açúcar é um instrumento para a economia de baixo carbono. A energia e a bioeletricidade ainda substituem o petróleo e seus derivados, a exemplo das novas embalagens plásticas feitas com o bagaço da cana”, disse.
Fonte: UNICA - UNIÃO DA INDÚSTRIA DE CANA-DE-AÇÚCAR
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