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Notícias
19
jun
2012
(MEIO AMBIENTE)
Mata Atlântica perdeu 88% de suas matas originais, segundo IBGE
O Brasil viu nos anos recentes o desmatamento da Amazônia Legal cair após bater no pico em 2004 e, não por coincidência, também tiveram redução no período o número de queimadas. Paralelamente, cresceram as áreas de preservação ambiental, sobretudo as de manejo sustentável.
O retrato surge da pesquisa Indicadores de Desenvolvimento Sustentável, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta segunda-feira.
Os dados mostram que número de unidades de conservação passou de 157 para 750 entre 1992 e 2011 – no ano passado, elas chegaram a uma área de 750 mil km quadrados, ao todo.
Após o pico de 2004 (27 mil km quadrados), o desflorestamento da Amazônia, por seu turno, caiu progressivamente até ficar em 6.000 km quadrados no ano passado.
Para Denise Kromenberger, técnica do IBGE, esses indicadores têm de ser olhados de modo conjugado e um é reflexo direto do outro, além da política do governo de maior fiscalização e controle de crimes ambientais.
Pelos dados do IBGE, o bioma mais desmatado é o da Mata Atlântica (88% da cobertura original). Os mais preservados são Amazônia (20%) e Pantanal (15%).
Segundo o IBGE, o uso do solo com fins econômicos também avançou pouco, apesar do grande ganho de produtividade das lavouras e da pecuária nos últimos anos.
O percentual de terras destinadas à utilização agropastoril subiu de 23% para 27% entre 1970 e 2006.
Ranking regional – Apesar da ressalva de usarem metodologias diferentes em cada uma das áreas, o IBGE divulgou o ranking das regiões metropolitanas que concentram o maior volume de monóxido de carbono.
No topo, figurou a de Belo Horizonte, seguida por Rio de Janeiro e São Paulo. A seguir, vieram Salvador, Vitória, Curitiba e Porto Alegre, nessa ordem.
“Não é possível fazer uma comparação direta entre as regiões. É apenas um indicativo”, diz Denise Kromenberger, técnica do IBGE.
De acordo com ela, a emissões de gases poluentes caíram em todas as regiões desde 1994, mas ainda estão acima dos limites estabelecidos pelo Ibama.
Para o IBGE, os rios mais poluídos das principais regiões são o Tietê, na Grande São Paulo, e o Iguaçu, que corta a região metropolitana de Curitiba.
O IBGE computou em sua pesquisa “Indicadores de Desenvolvimento Sustentável” a qualidade de algumas praias próximas a grandes centros urbanos.
Na média de 2010, Enseada (Guarujá) e Toninhas (Ubatuba) estavam próprias para o banho, mas Gonzaga (Santos) foi tida como imprópria.
No Rio, Copacabana estava própria, mas o Flamengo não passou na avaliação. Já em Salvador, Porto da Barra tinha qualidade satisfatória.
O retrato surge da pesquisa Indicadores de Desenvolvimento Sustentável, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta segunda-feira.
Os dados mostram que número de unidades de conservação passou de 157 para 750 entre 1992 e 2011 – no ano passado, elas chegaram a uma área de 750 mil km quadrados, ao todo.
Após o pico de 2004 (27 mil km quadrados), o desflorestamento da Amazônia, por seu turno, caiu progressivamente até ficar em 6.000 km quadrados no ano passado.
Para Denise Kromenberger, técnica do IBGE, esses indicadores têm de ser olhados de modo conjugado e um é reflexo direto do outro, além da política do governo de maior fiscalização e controle de crimes ambientais.
Pelos dados do IBGE, o bioma mais desmatado é o da Mata Atlântica (88% da cobertura original). Os mais preservados são Amazônia (20%) e Pantanal (15%).
Segundo o IBGE, o uso do solo com fins econômicos também avançou pouco, apesar do grande ganho de produtividade das lavouras e da pecuária nos últimos anos.
O percentual de terras destinadas à utilização agropastoril subiu de 23% para 27% entre 1970 e 2006.
Ranking regional – Apesar da ressalva de usarem metodologias diferentes em cada uma das áreas, o IBGE divulgou o ranking das regiões metropolitanas que concentram o maior volume de monóxido de carbono.
No topo, figurou a de Belo Horizonte, seguida por Rio de Janeiro e São Paulo. A seguir, vieram Salvador, Vitória, Curitiba e Porto Alegre, nessa ordem.
“Não é possível fazer uma comparação direta entre as regiões. É apenas um indicativo”, diz Denise Kromenberger, técnica do IBGE.
De acordo com ela, a emissões de gases poluentes caíram em todas as regiões desde 1994, mas ainda estão acima dos limites estabelecidos pelo Ibama.
Para o IBGE, os rios mais poluídos das principais regiões são o Tietê, na Grande São Paulo, e o Iguaçu, que corta a região metropolitana de Curitiba.
O IBGE computou em sua pesquisa “Indicadores de Desenvolvimento Sustentável” a qualidade de algumas praias próximas a grandes centros urbanos.
Na média de 2010, Enseada (Guarujá) e Toninhas (Ubatuba) estavam próprias para o banho, mas Gonzaga (Santos) foi tida como imprópria.
No Rio, Copacabana estava própria, mas o Flamengo não passou na avaliação. Já em Salvador, Porto da Barra tinha qualidade satisfatória.
Fonte: Pedro Soares/ Folha.com
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