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Notícias
18
jun
2012
(MEIO AMBIENTE)
Projeto de fazenda florestal 100% preservada é apresentado ao Governo do Estado de MT
O vice-governador Chico Daltro recebeu uma comitiva de empresários e técnicos que estiveram no Palácio Paiaguás para apresentar o maior projeto de manejo florestal do país, desenvolvido pela iniciativa privada, no município de Colniza (1065 Km a Noroeste de Cuiabá).
O empreendimento recentemente concluiu a validação do projeto de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD) e passa a ser economicamente sustentável com a venda de créditos de carbono. A Florestal Santa Maria é a primeira fazenda a manter 100% dos seus mais de 71 mil hectares da floresta em pé e se torna um referencial de sustentabilidade na área ambiental.
Pela magnitude e importância socioambiental e econômica do projeto, o vice-governador Chico Daltro esteve acompanhado de representantes da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, dos secretários de Estado da Casa Civil, José Lacerda, de Educação, Ságuas Moraes, do Meio Ambiente, Vicente Falcão, e da Ciência e Tecnologia, Áurea Regina Alves; dos reitores das universidades Federal (UFMT), Maria Lúcia Cavalli Neder, e Estadual (Unemat), Adriano Silva, acompanhados de vice-reitores, e a prefeita de Conilza, Nelci Capitani.
O diretor-presidente da Florestal Santa Maria, Rubens Alves de Lima, entregou nas mãos do vice-governador cópias do projeto e o Certificado de Validação segundo a metodologia aprovada pela Voluntary Carbon Standar (VCS), que garante que a fazenda possa receber pagamento por serviços ambientais (PSA).
Chico Daltro disse que é posição de Governo e do governador Silval Barbosa proporcionar todo apoio institucional e administrativo para garantir que projetos de desenvolvimento, com sustentabilidade, possam vir para o nosso Estado. “O Governo vai dar prioridade criteriosa para garantir o apoio institucional, fazendo os acompanhamentos necessários e intervindo quando for chamado”, afirmou.
Rubens Alves, em sua apresentação, lembrou que em 2001, quando se optou pela manutenção de 100% da floresta, abrindo mão dos 20% que poderia ser desmatado para exercer uma atividade econômica – seja de plantio, pastagem – o projeto precisava ser ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável.
Os dois primeiros pilares se viabilizaram, mas a parte econômica, apenas com os produtos feitos de madeira e produtos de não-madeira não eram garantia da viabilidade econômica, mesmo porque Colniza está distante dos centros consumidores. Agora, com o pagamento de serviços ambientais, vai garantir a perpetuação da floresta.
O primeiro comprador dos créditos de carbono a serem gerados pelo projeto é a empresa Bunge Environmental Markets. Michel Santos, gerente de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade da Bunge Brasil – também presente na apresentação – disse que a Florestal Santa Maria está demonstrando de forma prática que a preservação ambiental é viável e vai trazer novo patamar para a plataforma de sustentabilidade no Brasil. A Bunge atua no mercado de crédito de carbono desde 2005 – Protocolo de Kioto – e apoia mais de 100 projetos pelo Mundo. A maioria deles estão na China e Índia. Esse é o primeiro projeto brasileiro. O Brasil não tinha antes essa preocupação pois sempre produziu uma energia limpa. A participação no efeito estufa está no desmatamento e essa iniciativa vai inaugurar uma nova fase no combate ao desmatamento na região amazônica.
Rubens Alves informou ao governador Chico Daltro que o projeto agora vai implantar em Colniza uma Escola Técnica para formar mão de obra para atender as novas demandas da região. Já existe um novo conceito entre os donos de serraria de que se precisa trabalhar com madeiras certificadas e essa certificação vai garantir a entrada de nossa madeira no mercado europeu. A implantação dessa nova escola vai exigir a parceria com o governo, por meio da Seduc e da Secretaria Municipal de Educação.
O engenheiro agrônomo, Warwick Manfrinato, da Plant Inteligência Ambiental, empresa que prestou toda assessoria ambiental, disse que o projeto – desde a sua concepção – segue um protocolo estruturado dentro da lógica internacional para que se pudesse chegar a ser certificado. “Essa experiência está disponível aos atores públicos”.
O deputado José Riva, presidente da AL-MT, disse que “não se pode ficar apenas no discurso preservacionista, os projetos têm que conciliar com a questão econômica. Esse é um momento histórico para Mato Grosso”, avalia.
O secretário Vicente Falcão disponibilizou o horário de Mato Grosso no do Auditório da Amazônia Brasileira, no estande da Amazônia Legal, na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável - Rio +20, no próximo dia 22 (sexta-feira), para os empresários da Florestal Santa Maria apresentarem o projeto de manejo 100 % preservado.
O empreendimento recentemente concluiu a validação do projeto de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD) e passa a ser economicamente sustentável com a venda de créditos de carbono. A Florestal Santa Maria é a primeira fazenda a manter 100% dos seus mais de 71 mil hectares da floresta em pé e se torna um referencial de sustentabilidade na área ambiental.
Pela magnitude e importância socioambiental e econômica do projeto, o vice-governador Chico Daltro esteve acompanhado de representantes da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, dos secretários de Estado da Casa Civil, José Lacerda, de Educação, Ságuas Moraes, do Meio Ambiente, Vicente Falcão, e da Ciência e Tecnologia, Áurea Regina Alves; dos reitores das universidades Federal (UFMT), Maria Lúcia Cavalli Neder, e Estadual (Unemat), Adriano Silva, acompanhados de vice-reitores, e a prefeita de Conilza, Nelci Capitani.
O diretor-presidente da Florestal Santa Maria, Rubens Alves de Lima, entregou nas mãos do vice-governador cópias do projeto e o Certificado de Validação segundo a metodologia aprovada pela Voluntary Carbon Standar (VCS), que garante que a fazenda possa receber pagamento por serviços ambientais (PSA).
Chico Daltro disse que é posição de Governo e do governador Silval Barbosa proporcionar todo apoio institucional e administrativo para garantir que projetos de desenvolvimento, com sustentabilidade, possam vir para o nosso Estado. “O Governo vai dar prioridade criteriosa para garantir o apoio institucional, fazendo os acompanhamentos necessários e intervindo quando for chamado”, afirmou.
Rubens Alves, em sua apresentação, lembrou que em 2001, quando se optou pela manutenção de 100% da floresta, abrindo mão dos 20% que poderia ser desmatado para exercer uma atividade econômica – seja de plantio, pastagem – o projeto precisava ser ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável.
Os dois primeiros pilares se viabilizaram, mas a parte econômica, apenas com os produtos feitos de madeira e produtos de não-madeira não eram garantia da viabilidade econômica, mesmo porque Colniza está distante dos centros consumidores. Agora, com o pagamento de serviços ambientais, vai garantir a perpetuação da floresta.
O primeiro comprador dos créditos de carbono a serem gerados pelo projeto é a empresa Bunge Environmental Markets. Michel Santos, gerente de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade da Bunge Brasil – também presente na apresentação – disse que a Florestal Santa Maria está demonstrando de forma prática que a preservação ambiental é viável e vai trazer novo patamar para a plataforma de sustentabilidade no Brasil. A Bunge atua no mercado de crédito de carbono desde 2005 – Protocolo de Kioto – e apoia mais de 100 projetos pelo Mundo. A maioria deles estão na China e Índia. Esse é o primeiro projeto brasileiro. O Brasil não tinha antes essa preocupação pois sempre produziu uma energia limpa. A participação no efeito estufa está no desmatamento e essa iniciativa vai inaugurar uma nova fase no combate ao desmatamento na região amazônica.
Rubens Alves informou ao governador Chico Daltro que o projeto agora vai implantar em Colniza uma Escola Técnica para formar mão de obra para atender as novas demandas da região. Já existe um novo conceito entre os donos de serraria de que se precisa trabalhar com madeiras certificadas e essa certificação vai garantir a entrada de nossa madeira no mercado europeu. A implantação dessa nova escola vai exigir a parceria com o governo, por meio da Seduc e da Secretaria Municipal de Educação.
O engenheiro agrônomo, Warwick Manfrinato, da Plant Inteligência Ambiental, empresa que prestou toda assessoria ambiental, disse que o projeto – desde a sua concepção – segue um protocolo estruturado dentro da lógica internacional para que se pudesse chegar a ser certificado. “Essa experiência está disponível aos atores públicos”.
O deputado José Riva, presidente da AL-MT, disse que “não se pode ficar apenas no discurso preservacionista, os projetos têm que conciliar com a questão econômica. Esse é um momento histórico para Mato Grosso”, avalia.
O secretário Vicente Falcão disponibilizou o horário de Mato Grosso no do Auditório da Amazônia Brasileira, no estande da Amazônia Legal, na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável - Rio +20, no próximo dia 22 (sexta-feira), para os empresários da Florestal Santa Maria apresentarem o projeto de manejo 100 % preservado.
Fonte: O Documento
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