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Notícias
16
abr
2012
(SETOR FLORESTAL)
Qualidade da floresta plantada começa pelas matrizes
Sementes e mudas influenciam na produtividade, adaptação e comercialização da madeira - Florestas de eucalipto com produção de 40 metros cúbicos por hectare por ano já são realidade em diversas regiões no país e a tendência é que esse volume tome proporções ainda maiores nos próximos anos.
Florestas de eucalipto com produção de 40 metros cúbicos por hectare por ano já são realidade em diversas regiões no país e a tendência é que esse volume tome proporções ainda maiores nos próximos anos. A presença da espécie também começa a crescer no Estado do Paraná, tradicionalmente plantador de pinus. Para atingir uma produtividade tão alta em menos espaço, além de cuidados com o preparo do solo, plantio, nutrição das plantas, irrigação e controle de pragas, é imprescindível contar com sementes ou mudas de qualidade e procedência confiável. "A implantação de florestas plantadas com fins comerciais é uma atividade de longo prazo, se o produtor errar na escolha da muda corre o risco de perder anos de investimento", observa o presidente da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestas (APRE), Gilson Geronasso.
O aumento de escala da produção de florestas plantadas, como pinus e eucalipto, tem sido possível devido ao avanço tecnológico que foi atingido por empresas que trabalham no desenvolvimento de material genético mais resistente e adaptado às condições climáticas do local de plantio. "Há quarenta anos os cultivos tinham 20 metros cúbicos por hectare por ano e em 40 anos esse número mais do que dobrou graças à qualidade das matrizes", analisa o gerente da Golden Tree Reflorestadora, Luiz Carlos Valtrin.
No sul do Brasil, o tipo de eucalipto que tem se mostrado mais adequado para o clima sub-tropical é o E. benthamii. "Essa espécie chegou ao Brasil no final dos anos 1980 e se mostrou bastante tolerante ao frio. No passado quase não havia eucalipto na região e o pinus era ainda mais predominante. Hoje é possível ter florestas de eucalipto resistentes e com ciclo de colheita mais curto", explica Valtrin.
A qualidade da silvicultura reflete diretamente nos resultados da colheita de eucalipto. O mesmo vale para o pinus, que é a espécie mais plantada no Paraná, ocupando uma área de mais de 700 mil hectares. O desempenho do p.taeda aumentou muito desde que começou a ser plantado e atinge cerca de 40 metros cúbicos por hectare por ano. Uma floresta de qualidade pode também garantir o fornecimento de matéria-prima para grandes empresas. "A própria Golden Tree conquistou a confiança de empresas como Klabin, Rigesa, IBEMA e Suzano", diz Valtrin.
APRE
A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) é uma entidade sem fins lucrativos fundada em 1968. Atualmente congrega 53 empresas da cadeia produtiva de Base Florestal dos mais diversos perfis. Além das empresas, oito instituições de ensino e pesquisa formam o conselho científico da entidade.
As associadas à APRE representam 60% da área de floresta plantada no Paraná, segmento que é responsável por 7,8% do Produto Interno Bruto do Estado e pela geração de emprego e renda para mais de 500 mil pessoas.
Florestas de eucalipto com produção de 40 metros cúbicos por hectare por ano já são realidade em diversas regiões no país e a tendência é que esse volume tome proporções ainda maiores nos próximos anos. A presença da espécie também começa a crescer no Estado do Paraná, tradicionalmente plantador de pinus. Para atingir uma produtividade tão alta em menos espaço, além de cuidados com o preparo do solo, plantio, nutrição das plantas, irrigação e controle de pragas, é imprescindível contar com sementes ou mudas de qualidade e procedência confiável. "A implantação de florestas plantadas com fins comerciais é uma atividade de longo prazo, se o produtor errar na escolha da muda corre o risco de perder anos de investimento", observa o presidente da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestas (APRE), Gilson Geronasso.
O aumento de escala da produção de florestas plantadas, como pinus e eucalipto, tem sido possível devido ao avanço tecnológico que foi atingido por empresas que trabalham no desenvolvimento de material genético mais resistente e adaptado às condições climáticas do local de plantio. "Há quarenta anos os cultivos tinham 20 metros cúbicos por hectare por ano e em 40 anos esse número mais do que dobrou graças à qualidade das matrizes", analisa o gerente da Golden Tree Reflorestadora, Luiz Carlos Valtrin.
No sul do Brasil, o tipo de eucalipto que tem se mostrado mais adequado para o clima sub-tropical é o E. benthamii. "Essa espécie chegou ao Brasil no final dos anos 1980 e se mostrou bastante tolerante ao frio. No passado quase não havia eucalipto na região e o pinus era ainda mais predominante. Hoje é possível ter florestas de eucalipto resistentes e com ciclo de colheita mais curto", explica Valtrin.
A qualidade da silvicultura reflete diretamente nos resultados da colheita de eucalipto. O mesmo vale para o pinus, que é a espécie mais plantada no Paraná, ocupando uma área de mais de 700 mil hectares. O desempenho do p.taeda aumentou muito desde que começou a ser plantado e atinge cerca de 40 metros cúbicos por hectare por ano. Uma floresta de qualidade pode também garantir o fornecimento de matéria-prima para grandes empresas. "A própria Golden Tree conquistou a confiança de empresas como Klabin, Rigesa, IBEMA e Suzano", diz Valtrin.
APRE
A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) é uma entidade sem fins lucrativos fundada em 1968. Atualmente congrega 53 empresas da cadeia produtiva de Base Florestal dos mais diversos perfis. Além das empresas, oito instituições de ensino e pesquisa formam o conselho científico da entidade.
As associadas à APRE representam 60% da área de floresta plantada no Paraná, segmento que é responsável por 7,8% do Produto Interno Bruto do Estado e pela geração de emprego e renda para mais de 500 mil pessoas.
Fonte: Assessoria
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