Voltar
Notícias
13
abr
2012
(BIOENERGIA)
Brasil é ‘líder’ em capacidade instalada para geração de energia por biomassa
O Brasil foi, pela primeira vez, líder mundial em capacidade instalada para geração de energia por biomassa (obtida a partir de materiais orgânicos como esterco, madeira, resíduos agrícolas e restos de alimentos, entre outros) em 2011. Os dados são do relatório do Pew Environment Group.
No ano passado, a capacidade instalada do país nesse setor cresceu 1.9 GW (gigawatts), totalizando 8.7 GW.
O Brasil também lidera o ranking mundial em produção de biodiesel, de acordo com o Pew Environment Group, braço ambiental da organização sem fins lucrativos The Pew Charitable Trust, sediada nos Estados Unidos.
Segundo o estudo, o país foi o décimo maior investidor em energia limpa no mundo em 2011, com US$ 8 bilhões (R$ 14,6 bilhões) aplicados, um aumento de 15% em relação a 2010.
No entanto, apesar de ter investido mais, o Brasil caiu quatro posições no ranking, passando do sexto para a décimo lugar, atrás de países como Estados Unidos, China e Índia, quando se analisa o total de investimentos em energia renováveis.
De acordo com o relatório, o Brasil registrou o terceiro mais rápido crescimento em capacidade instalada no mundo de 2006 a 2011. No período, o aumento foi de 49%.
Os Estados Unidos encabeçaram a lista e retomaram o primeiro lugar que vinha sendo ocupado pela China nos últimos três anos.
O levantamento, intitulado ‘Who is Winning the Clean Energy Race (ou Quem está Ganhando a Corrida da Energia Limpa, em tradução livre)’ indica que os Estados Unidos investiram um total de US$ 48 bilhões em energia limpa, enquanto a China investiu US$ 45,5 bilhões.
Investimento mundial – Globalmente, os investimentos em tecnologias para a geração de energia limpa atingiram um valor recorde de US$ 263 bilhões, um aumento de 6,5% em relação aos índices de 2010.
Segundo o relatório, os países do G20 respondem por 95% dos investimentos no setor (que não incluem energia nuclear).
‘O setor continua a se expandir e cresce num ritmo mais veloz do que a economia (global)’, disse a BBC Phyllis Cuttino, diretora do Programa de Energia Limpa do Pew Charitable Trust.
‘Nesse momento, temos 565 GW de capacidade instalada (para geração de energia limpa) no mundo. Isso supera em 47% a capacidade instalada para energia nuclear’, afirmou Cuttino.
‘Acredito, portanto, que esses fatos evidenciam o erro daqueles que dizem que essa é uma indústria de nicho. Trata-se de um setor que está crescendo e amadurecendo’, acrescentou.
Previsões – Em relação à posição americana, Cuttino afirmou que os Estados Unidos se beneficiaram, a curto prazo, de medidas para atrair novos investimentos. Mas acha pouco provável que a tendência permaneça.
‘Os investidores agiram rápido para tirar vantagem de políticas que estavam a ponto de expirar, como incentivos fiscais e garantias sobre empréstimos, que terminaram no final de 2011′, disse.
‘Por isso, quando olhamos para a rápida taxa de crescimento dos investimentos aqui nos Estados Unidos, é difícil imaginar como o índice pode ser mantido sem os mecanismos e políticas que produziram esse crescimento’, afirmou.
Comparada aos Estados Unidos, a China, que em anos anteriores havia apresentado um rápido crescimento no setor, registrou um aumento de apenas 0,5% no total de investimentos em energia limpa em 2011.
Cuttino acredita, no entanto, que isso deve mudar.
Ela prevê que as atenções do setor de energia limpa nos próximos 12 meses estarão voltadas para a China, porque o país aumentou seu target para capacidade de geração de energia solar de 20 GW em 2020 para 50 GW.
‘Vai ser um bom lugar para investimentos, à medida que incentivos à (energia) solar declinam nos Estados Unidos e na Europa’, ela acrescentou.
No ano passado, a capacidade instalada do país nesse setor cresceu 1.9 GW (gigawatts), totalizando 8.7 GW.
O Brasil também lidera o ranking mundial em produção de biodiesel, de acordo com o Pew Environment Group, braço ambiental da organização sem fins lucrativos The Pew Charitable Trust, sediada nos Estados Unidos.
Segundo o estudo, o país foi o décimo maior investidor em energia limpa no mundo em 2011, com US$ 8 bilhões (R$ 14,6 bilhões) aplicados, um aumento de 15% em relação a 2010.
No entanto, apesar de ter investido mais, o Brasil caiu quatro posições no ranking, passando do sexto para a décimo lugar, atrás de países como Estados Unidos, China e Índia, quando se analisa o total de investimentos em energia renováveis.
De acordo com o relatório, o Brasil registrou o terceiro mais rápido crescimento em capacidade instalada no mundo de 2006 a 2011. No período, o aumento foi de 49%.
Os Estados Unidos encabeçaram a lista e retomaram o primeiro lugar que vinha sendo ocupado pela China nos últimos três anos.
O levantamento, intitulado ‘Who is Winning the Clean Energy Race (ou Quem está Ganhando a Corrida da Energia Limpa, em tradução livre)’ indica que os Estados Unidos investiram um total de US$ 48 bilhões em energia limpa, enquanto a China investiu US$ 45,5 bilhões.
Investimento mundial – Globalmente, os investimentos em tecnologias para a geração de energia limpa atingiram um valor recorde de US$ 263 bilhões, um aumento de 6,5% em relação aos índices de 2010.
Segundo o relatório, os países do G20 respondem por 95% dos investimentos no setor (que não incluem energia nuclear).
‘O setor continua a se expandir e cresce num ritmo mais veloz do que a economia (global)’, disse a BBC Phyllis Cuttino, diretora do Programa de Energia Limpa do Pew Charitable Trust.
‘Nesse momento, temos 565 GW de capacidade instalada (para geração de energia limpa) no mundo. Isso supera em 47% a capacidade instalada para energia nuclear’, afirmou Cuttino.
‘Acredito, portanto, que esses fatos evidenciam o erro daqueles que dizem que essa é uma indústria de nicho. Trata-se de um setor que está crescendo e amadurecendo’, acrescentou.
Previsões – Em relação à posição americana, Cuttino afirmou que os Estados Unidos se beneficiaram, a curto prazo, de medidas para atrair novos investimentos. Mas acha pouco provável que a tendência permaneça.
‘Os investidores agiram rápido para tirar vantagem de políticas que estavam a ponto de expirar, como incentivos fiscais e garantias sobre empréstimos, que terminaram no final de 2011′, disse.
‘Por isso, quando olhamos para a rápida taxa de crescimento dos investimentos aqui nos Estados Unidos, é difícil imaginar como o índice pode ser mantido sem os mecanismos e políticas que produziram esse crescimento’, afirmou.
Comparada aos Estados Unidos, a China, que em anos anteriores havia apresentado um rápido crescimento no setor, registrou um aumento de apenas 0,5% no total de investimentos em energia limpa em 2011.
Cuttino acredita, no entanto, que isso deve mudar.
Ela prevê que as atenções do setor de energia limpa nos próximos 12 meses estarão voltadas para a China, porque o país aumentou seu target para capacidade de geração de energia solar de 20 GW em 2020 para 50 GW.
‘Vai ser um bom lugar para investimentos, à medida que incentivos à (energia) solar declinam nos Estados Unidos e na Europa’, ela acrescentou.
Fonte: G1
Notícias em destaque

Crises climáticas pressionam setor de celulose a ampliar clones de Eucalipto
O cruzamento permite o melhoramento da planta e a obtenção de árvores com características superiores
Na sede de...
(TECNOLOGIA)

Veracel Celulose celebra 34 anos impulsionando o desenvolvimento econômico e social no Sul da Bahia
Com mais de três décadas de atuação, a empresa se consolida como referência em geração de empregos,...
(PAPEL E CELULOSE)

Madeira natural x madeira sintética: quando usar cada uma
Saiba quando optar por madeira natural ou sintética em projetos de decoração. Entenda as vantagens e usos de cada tipo de...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Portas tradicionais de madeira estão sendo substituídas por outras que ‘trazem luz’
Nos últimos anos, as tradicionais portas de madeira começaram a perder espaço nas casas. Quem está ocupando este lugar...
(GERAL)

Produção de móveis e colchões cresce 4,9 por cento no 1º quadrimestre
‘Conjuntura de Móveis’ passa a incluir dados de comércio exterior de 25 segmentos da indústria de componentes,...
(MÓVEIS)

Eucalyptus benthamii gera impacto econômico de R$ 6 milhões anuais no Sul do Brasil
A adoção do Eucalyptus benthamii, espécie de eucalipto tolerante a geadas severas, resultou em impactos econômicos...
(MADEIRA E PRODUTOS)