Voltar
Notícias
09
abr
2012
(DESMATAMENTO)
Alta Floresta deixa lista de maiores desmatadores da Amazônia
O município de Alta Floresta comemora a confirmação recebida na última quinta (4), por parte da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema/MT) de ter 80% de sua área com Cadastro Ambiental Rural (CAR). Com isso, Alta Floresta está fora da lista de municípios críticos do desmatamento na Amazônia, criada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em 2007, que enquadrou 43 municípios impondo várias sanções e determinou o embargo ao crédito rural para propriedades sem CAR.
Na prática, é como se uma cidade inteira estivesse com o nome sujo na praça. A retirada de Alta Floresta da lista já foi confirmada pelo Ministério do Meio Ambiente e deve ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias.
Para sair da lista, o município também precisou reduzir significativamente as taxas de desmatamento nos últimos dez anos, outro critério imposto pelo MMA para municípios nesta situação.
Essa conquista é fruto de um trabalho de gestão ambiental municipal desenvolvido a muitas mãos desde o final de 2009, com ações de parceria entre prefeitura, segmentos econômicos, organizações não-governamentais e sociedade civil.
De acordo com Irene Duarte, secretária de Meio Ambiente de Alta Floresta, o melhor é saber que o município começa agora uma nova história, olhando para o horizonte e redesenhando sua trajetória. “Nós estamos mostrando que é possível produzir com sustentabilidade na Amazônia. Eu acredito nisso e todos que atenderam ao nosso chamado cidadão também acreditam”, disse a secretária ao se referir aos pequenos, médios e grandes proprietários que aderiram a proposta e fizeram o CAR.
Irene faz questão de ressaltar também que as parcerias foram fundamentais para garantir o sucesso da iniciativa. “O trabalho a ser realizado é muito grande. O desafio é muito maior do que qualquer prefeitura conseguiria enfrentar sozinha. Por isso, deixo meus sinceros agradecimentos aos parceiros, como Sema, MMA, Unemat, Fundo Amazônia, Fundação Avina e ICV”, reforçou.
Para o Instituto Centro de Vida (ICV) a visão arrojada de sustentabilidade da secretária Irene é exemplar, pois ela conseguiu engajar, primeiro, a própria prefeitura, depois os parceiros e a sociedade local.
Segundo o ICV, a experiência de Alta Floresta comprova que encarar os desafios de forma coletiva, com ações práticas desenvolvidas de forma integrada, é o melhor caminho para se vencer os grandes desafios socioambientais que existem nos municípios amazônicos. Além de sair da lista dos maiores desmatadores, Alta Floresta agora faz parte dos municípios que tem o desmatamento monitorado e sob controle, o que possibilita uma nova trajetória de desenvolvimento econômico pautada na sustentabilidade.
O próximo passo é Alta Floresta se tornar um “município verde”. Neste sentido, nas próximas semanas, o município assinará um Pacto com todos os segmentos da sociedade para essa transição rumo à sustentabilidade.
Com a saída de Alta Floresta, Mato Grosso ainda possui 19 municípios na lista crítica de maiores desmatadores da floresta amazônica. No ano passado, Querência, município localizado na Bacia do Rio Xingu, foi o primeiro do estado a deixar a lista.
Na prática, é como se uma cidade inteira estivesse com o nome sujo na praça. A retirada de Alta Floresta da lista já foi confirmada pelo Ministério do Meio Ambiente e deve ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias.
Para sair da lista, o município também precisou reduzir significativamente as taxas de desmatamento nos últimos dez anos, outro critério imposto pelo MMA para municípios nesta situação.
Essa conquista é fruto de um trabalho de gestão ambiental municipal desenvolvido a muitas mãos desde o final de 2009, com ações de parceria entre prefeitura, segmentos econômicos, organizações não-governamentais e sociedade civil.
De acordo com Irene Duarte, secretária de Meio Ambiente de Alta Floresta, o melhor é saber que o município começa agora uma nova história, olhando para o horizonte e redesenhando sua trajetória. “Nós estamos mostrando que é possível produzir com sustentabilidade na Amazônia. Eu acredito nisso e todos que atenderam ao nosso chamado cidadão também acreditam”, disse a secretária ao se referir aos pequenos, médios e grandes proprietários que aderiram a proposta e fizeram o CAR.
Irene faz questão de ressaltar também que as parcerias foram fundamentais para garantir o sucesso da iniciativa. “O trabalho a ser realizado é muito grande. O desafio é muito maior do que qualquer prefeitura conseguiria enfrentar sozinha. Por isso, deixo meus sinceros agradecimentos aos parceiros, como Sema, MMA, Unemat, Fundo Amazônia, Fundação Avina e ICV”, reforçou.
Para o Instituto Centro de Vida (ICV) a visão arrojada de sustentabilidade da secretária Irene é exemplar, pois ela conseguiu engajar, primeiro, a própria prefeitura, depois os parceiros e a sociedade local.
Segundo o ICV, a experiência de Alta Floresta comprova que encarar os desafios de forma coletiva, com ações práticas desenvolvidas de forma integrada, é o melhor caminho para se vencer os grandes desafios socioambientais que existem nos municípios amazônicos. Além de sair da lista dos maiores desmatadores, Alta Floresta agora faz parte dos municípios que tem o desmatamento monitorado e sob controle, o que possibilita uma nova trajetória de desenvolvimento econômico pautada na sustentabilidade.
O próximo passo é Alta Floresta se tornar um “município verde”. Neste sentido, nas próximas semanas, o município assinará um Pacto com todos os segmentos da sociedade para essa transição rumo à sustentabilidade.
Com a saída de Alta Floresta, Mato Grosso ainda possui 19 municípios na lista crítica de maiores desmatadores da floresta amazônica. No ano passado, Querência, município localizado na Bacia do Rio Xingu, foi o primeiro do estado a deixar a lista.
Fonte: Nativa Nes
Notícias em destaque

Crises climáticas pressionam setor de celulose a ampliar clones de Eucalipto
O cruzamento permite o melhoramento da planta e a obtenção de árvores com características superiores
Na sede de...
(TECNOLOGIA)

Veracel Celulose celebra 34 anos impulsionando o desenvolvimento econômico e social no Sul da Bahia
Com mais de três décadas de atuação, a empresa se consolida como referência em geração de empregos,...
(PAPEL E CELULOSE)

Madeira natural x madeira sintética: quando usar cada uma
Saiba quando optar por madeira natural ou sintética em projetos de decoração. Entenda as vantagens e usos de cada tipo de...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Portas tradicionais de madeira estão sendo substituídas por outras que ‘trazem luz’
Nos últimos anos, as tradicionais portas de madeira começaram a perder espaço nas casas. Quem está ocupando este lugar...
(GERAL)

Produção de móveis e colchões cresce 4,9 por cento no 1º quadrimestre
‘Conjuntura de Móveis’ passa a incluir dados de comércio exterior de 25 segmentos da indústria de componentes,...
(MÓVEIS)

Eucalyptus benthamii gera impacto econômico de R$ 6 milhões anuais no Sul do Brasil
A adoção do Eucalyptus benthamii, espécie de eucalipto tolerante a geadas severas, resultou em impactos econômicos...
(MADEIRA E PRODUTOS)