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Notícias
05
abr
2012
(COMÉRCIO EXTERIOR)
Vendas brasileiras à Argentina recuam 18,8% após barreiras
As barreiras protecionistas à entrada de produtos estrangeiros impostas pelo secretário de comércio exterior Guillermo Moreno provocaram uma queda abrupta das compras argentinas de produtos brasileiros. Segundo um relatório da consultoria econômica Abeceb, de Buenos Aires, as vendas do Brasil para o mercado argentino despencaram 18,8% em março. A queda representa a maior contração nas vendas brasileiras à Argentina desde outubro de 2009, em plena crise mundial.
A Abeceb indica que o Brasil teve superávit de US$ 131 milhões com a Argentina em março. Isso equivale a uma queda de 73% em comparação ao saldo comercial favorável de março de 2011. O total vendido pelo Brasil à Argentina no mês passado foi de US$ 1,427 bilhão. Na contramão, o mercado brasileiro absorveu US$ 1,296 bilhão em mercadorias fabricadas na Argentina.
Por trás dessa queda nas exportações brasileiras, afirma a consultoria, estariam as novas medidas protecionistas argentinas (que foram acrescentadas às várias barreiras preexistentes), principalmente a "Declaração Juramentada Antecipada de Importação" (DJAI). A declaração consiste em um relatório detalhado que as empresas importadoras devem apresentar previamente ao organismo de arrecadação tributária e à Secretaria de Comércio Interior.
A queda nas vendas de produtos brasileiros está concentrada principalmente nos setores de automóveis e autopeças, maquinaria e equipamentos, minério de ferro, eletrônicos, plásticos e suas manufaturas, além de produtos siderúrgicos. Ao contrário do Brasil, que registrou queda, as vendas da Argentina ao sócio do Mercosul cresceram 2,5% em comparação com março de 2011.
No primeiro trimestre deste ano o Brasil teve um recuo significativo nas vendas à Argentina em comparação com o mesmo período de 2011. Segundo a Abeceb, as exportações à Argentina foram de US$ 4,561 bilhões, o que indica queda de 34,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Na contramão, as vendas argentinas ao Brasil - de US$ 3,952 bilhões - somente recuaram 3,1% em comparação com o primeiro trimestre de 2011.
Dupla. O sistema protecionista argentino é liderado pela dupla composta pela ministra da Indústria, Débora Giorgi, e Guillermo Moreno, o secretário de Comércio Interior. Moreno, na última meia década, foi o homem de confiança da presidente Cristina para aplicar a política de congelamento de preços e maquiagem dos índices de inflação. Os analistas o definem como o homem que faz o "trabalho sujo" da administração Kirchner.
Já Giorgi tem fama de "durona" e "implacável" com o Brasil desde os tempos de secretária de Indústria e Comércio no governo do presidente Fernando De la Rúa (1999-2001). Na época, Giorgi afirmou que o governo anterior, do ex-presidente Carlos Menem (1989-99), havia sido "excessivamente permissivo e frouxo com o Brasil".
A Abeceb indica que o Brasil teve superávit de US$ 131 milhões com a Argentina em março. Isso equivale a uma queda de 73% em comparação ao saldo comercial favorável de março de 2011. O total vendido pelo Brasil à Argentina no mês passado foi de US$ 1,427 bilhão. Na contramão, o mercado brasileiro absorveu US$ 1,296 bilhão em mercadorias fabricadas na Argentina.
Por trás dessa queda nas exportações brasileiras, afirma a consultoria, estariam as novas medidas protecionistas argentinas (que foram acrescentadas às várias barreiras preexistentes), principalmente a "Declaração Juramentada Antecipada de Importação" (DJAI). A declaração consiste em um relatório detalhado que as empresas importadoras devem apresentar previamente ao organismo de arrecadação tributária e à Secretaria de Comércio Interior.
A queda nas vendas de produtos brasileiros está concentrada principalmente nos setores de automóveis e autopeças, maquinaria e equipamentos, minério de ferro, eletrônicos, plásticos e suas manufaturas, além de produtos siderúrgicos. Ao contrário do Brasil, que registrou queda, as vendas da Argentina ao sócio do Mercosul cresceram 2,5% em comparação com março de 2011.
No primeiro trimestre deste ano o Brasil teve um recuo significativo nas vendas à Argentina em comparação com o mesmo período de 2011. Segundo a Abeceb, as exportações à Argentina foram de US$ 4,561 bilhões, o que indica queda de 34,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Na contramão, as vendas argentinas ao Brasil - de US$ 3,952 bilhões - somente recuaram 3,1% em comparação com o primeiro trimestre de 2011.
Dupla. O sistema protecionista argentino é liderado pela dupla composta pela ministra da Indústria, Débora Giorgi, e Guillermo Moreno, o secretário de Comércio Interior. Moreno, na última meia década, foi o homem de confiança da presidente Cristina para aplicar a política de congelamento de preços e maquiagem dos índices de inflação. Os analistas o definem como o homem que faz o "trabalho sujo" da administração Kirchner.
Já Giorgi tem fama de "durona" e "implacável" com o Brasil desde os tempos de secretária de Indústria e Comércio no governo do presidente Fernando De la Rúa (1999-2001). Na época, Giorgi afirmou que o governo anterior, do ex-presidente Carlos Menem (1989-99), havia sido "excessivamente permissivo e frouxo com o Brasil".
Fonte: Por O Estado de São Paulo - SP
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