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REVISTA DA MADEIRA - EDIÇÃO N°83 - AGOSTO DE 2004

Propriedades

Propriedades da madeira

As propriedades da madeira são condicionadas por sua estrutura anatômica, devendo distinguir-se os valores correspondentes à tração dos correspondentes à compressão, bem como os valores correspondentes à direção paralela às fibras dos correspondentes à direção normal às fibras. Devem também distinguir-se os valores correspondentes às diferentes classes de umidade, definidas em abaixo. A caracterização mecânica das madeiras para projeto de estruturas deve seguir alguns métodos de ensaio.

Define-se o termo prático "densidade básica" da madeira como sendo a massa específica convencional obtida pelo quociente da massa seca pelo volume saturado. A massa seca é determinada mantendo-se os corpos de prova em estufa a 103oC até que a massa do corpo de prova permaneça constante. O volume saturado é determinado em corpos de prova submersos em água até atingirem peso constante.

A resistência é a aptidão da matéria suportar tensões. A resistência é determinada convencionalmente pela máxima tensão que pode ser aplicada a corpos-de-prova isentos de defeitos do material considerado, até o aparecimento de fenômenos particulares de comportamento além dos quais há restrição de emprego do material em elementos estruturais. De modo geral estes fenômenos são os de ruptura ou de deformação específica excessiva. Os efeitos da duração do carregamento e da umidade do meio ambiente são considerados por meio dos coeficientes de modificação especificados. Os efeitos da duração do carregamento

A rigidez dos materiais é medida pelo valor médio do módulo de elasticidade, determinado na fase de comportamento elástico-linear. O módulo de elasticidade na direção paralela às fibras é medido no ensaio de compressão paralela às fibras e o módulo de elasticidade na direção normal às fibras é medido no ensaio de compressão normal às fibras.

Para a investigação direta de lotes de madeira serrada considerados homogêneos, cada lote não deve ter volume superior a 12 m3 . Do lote a ser investigado deve-se extrair uma amostra, com corpos-de-prova distribuídos aleatoriamente ao longo do lote, devendo ser representativa da totalidade do mesmo. Para isso não se devem retirar mais de um corpo-de-prova de uma mesma peça. Os corpos-de-prova devem ser isentos de defeitos e retirados de regiões afastadas das extremidades das peças de pelo menos 5 vezes a menor dimensão da seção transversal da peça considerada, mas nunca menor que 30 cm. O número mínimo de corpos-de-prova deve atender aos objetivos da caracterização: (a) caracterização simplificada: 6 corpos-de-prova; (b) caracterização mínima da resistência de espécies pouco conhecidas: 12 corpos-de-prova.





Caracterização das propriedades das madeiras

Caracterização completa da resistência da madeira: (d), (e), (f), (g), (h), (m) e (b);

Caracterização mínima da resistência: (d), (e), (h) e (b);

Caracterização simplificada da resistência da madeira serrada

Permite-se a caracterização simplificada das resistências da madeira de espécies usuais a partir dos ensaios de compressão paralela às fibras.

Caracterização da rigidez da madeira

Caracterização completa da resistência da madeira é feita por meio da determinação dos seguintes valores, que devem ser referidos à condição padrão de umidade (U=12? ):

a) valor médio do módulo de elasticidade na compressão paralela às fibras; b) valor médio do módulo de elasticidade na compressão normal às fibras.

Caracterização simplificada da rigidez das madeiras pode ser feita apenas na compressão paralela às fibras, admitindo-se a relação:

Na impossibilidade da realização do ensaio de compressão simples, permite-se avaliar o módulo de elasticidade Eco,m por meio de ensaio de flexão , admitindo as seguintes relações: Para coníferas EM = 0,85 Eco e para dicotiledôneas EM = 0,90 Eco

a) umidade;

b) densidade;

c) estabilidade dimensional;

d) compressão paralela às fibras;

e) tração paralela às fibras;

f) compressão normal às fibras;

g) tração normal às fibras;

h) cisalhamento;

i) fendilhamento;

j) flexão;

k) dureza;

l) resistência ao impacto na flexão;

m) embutimento.

n) cisalhamento na lâmina de cola;

o) tração normal à lâmina de cola;

p) resistência das emendas dentadas e biseladas.